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Semana em África

Angola:"O direito à manifestação está condicionado pela pandemia"

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O Presidente de Angola esclareceu que o direito à manifestação existe, mas está apenas "condicionado" temporariamente por causa da pandemia e acusou a UNITA de estar por trás dos protestos de sábado passado. Centenas de manifestantes foram presos durante uma marcha contra a pobreza e estão em julgamento sumário, acusados de actos de arruaça e desobediência.

O Presidente angolano, João Lourenço. Imagem de arquivo de 4 de Abril de 2019 em Moscovo.
O Presidente angolano, João Lourenço. Imagem de arquivo de 4 de Abril de 2019 em Moscovo. Pavel Golovkin / POOL / AFP
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A repressão policial e as detenções arbitrárias foram criticadas pela sociedade civil e pela oposição angolana. O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, apelou à libertação dos mais de uma centena de manifestantes que estão em julgamento sumário, acusados de actos de arruaça e desobediência.Uma nova marcha foi marcada para 11 de Novembro, dia de independência.

Em Cabo Verde, o MpD, partido no poder, perdeu a liderança em cinco das 18 câmaras que detinha nas oitavas eleições municipais, incluindo a capital Praia, que passou para as mãos do PAICV, na oposição. As oitavas eleições autárquicas ficam ainda marcadas por uma taxa de abstenção de 41,6%.

 

O procurador-geral da República da Guiné-Bissau disse esta sexta-feira que há três processos contra o antigo primeiro-ministro guineense. , Fernando Gomes garantiu ainda que a vida, a segurança e a integridade física de Aristides Gomes não estão ameaçadas.

Em Moçambique, em pleno período de tréguas, o chefe de Estado lamentou um novo ataque perpetrado pela auto-proclamada junta militar da Renamo em Sofala, no centro do país. Filipe Nuysi decretou um período de cessar-fogo para iniciar negociações com a Junta Militar e com a Renamo, porém o principal partido de oposição já veio dizer que está disponível dialogar.

Em São Tomé e Príncipe, as duas operadoras de telecomunicações CST e UNITEL aguardam a decisão da Agência Reguladora de Telecomunicações relativamente ao tarifário disponível para os seus utentes.

A semana ficou ainda marcada pela morte do empresário congolês Sindika Dokolo, no Dubai quando praticava mergulho. O coleccionador de arte e empresário era um dos rostos da oposição da República Democrática do Congo e um dos promotores do regresso da arte africana a África.

 

Tal como Isabel dos Santos, os negócios de Sindika Dokolo estavam a ser investigados pela justiça angolana e holandesa, na sequência das revelações do Consórcio Internacional de Jornalistas que ficaram conhecidas como "Luanda Leaks".

 

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