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Revista de Imprensa

Militantismo nas Universidades ou escritora negra que denuncia racismo em França

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Abrimos com LE MONDE a titular, Universidades, Frédérique Vidall aumenta o mal-estar. O ministro do ensino superior suscitou indignação ao pedir ao Centro nacional de investigação científica um estudo sobre o islamo-esquerdismo.  

Militantismo nas Universidades ou escritora negra que denuncia racismo em Franç
Militantismo nas Universidades ou escritora negra que denuncia racismo em Franç © Siegfried Forster / RFI
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A tirada do ministro provocou estupefacção no seio da Confederação dos professores de Universidade, enquanto o Centro de investigação denunciou um aproveitamento político da ciência. 

O porta-voz do governo Gabriel Attal tentou apagar o fogo da polémica, recordando o apego que o Presidente Macron tem em relação à independência dos investigadores. 

Contudo, o ministro Vidal, recebeu ontem o apoio do seu colega do Interior, Gérald Darmanin, da ala direita do governo. O episódio faz mossa na maioria que preferiria concentrar-se sobre a precariedade estudantil que aumentou durante esta pandemia da Covid, acrescenta, LE MONDE. 

Islamo-esquerdismo, Frédérique Vidal, perde as suass faculdades, titula, LIBÉRATION. Depois duma de programação muito criticada, uma falta de de respostas ao mal-estar e a precariedade dos estudantes fustigados pela pandemia do coronavírus, o ministro do Ensino superior, tem a habilidade de ter um grande número de Universidades às costas ao reclamar um inquérito sobre um pretenso militantismo que gangrena o sistema, nota, LIBÉRATION.

Há um racismo contra o negro na sociedade francesa

Ser preta em França, titula, LA CROIX.  A escritora Aya Cissoko, antiga campeã de boxe do mundo, testemunha sobre discriminações relacionadas com a cor da pele.

A escritora, que depois de ser campeã de boxe do mundo três vezes cursou depois o prestigiados Instituto de Ciências Políticas, conta que em criança teve vergonha da sua mãe analfabeta e preta; e que só adulta percebeu que em França a gente pensa que os racistas são pessoas broncas incultas, mas na realidade é a sociedade complexa que constrói hierarquias e por conseguinte indíviduos que pensam ser superiores, mesmo sem terem consciência, nota, LA CROIX. 

Despedimentos, a lista escondida da Adecco, titula, L'HUMANITÉ, denunciando o gigante de empregos temporários que prepara um grande plano de supressões de postos de trabalho sem respeitar as convenções laborais.  

Por seu lado, LE FIGARO, titula, face à cibercriminalidade, a França reforça a sua defesa. Emmanuel Macron, apresentou hoje um plano para aumentar o nível geral de protecção dos actores públicos e privados cada vez mais confrontados com ataques informáticos.

Segundo a Agência nacional de segurança dos sistemas de informação, os ciberataques contra hospitais, administrações territoriais e e empresas foram multiplicados por quatro em 2020 em relação ao ano precedente. 

No internacional, o mesmo jornal, destaca que depois de Trump, o presidente Biden prossegue o braço de ferro com a China. Joe Biden, manifestou a vontade americana de desafiar uma China renascente, seguindo assim as pegadas de Trump,mas adoptando uma táctica diferente do turbulento predecessor que espezinhou os seus aliados em nome duma América acima de tudo, acrescenta, LE FIGARO.

Por seu lado, LE MONDE, destaca o Irão que pressiona Biden. Teerão ameaça restringir, a partir de 23 de fevereiro, o acesso a alguns dos seus centros nucleares a peritos internacionais. A República islâmica espera da nova administração americana os primeiros gestos para iniciar negociações sobre um regresso ao quadro do acordo internacional, nota, LE MONDE. 

Enfim, em relação à África, o mesmo vespertino destaca a Argélia e os argelinos que querem a verdade sobre a sua própria história. O historiador francês de origem argelina, Benjamim Stora, que apresentou recentemente um relatório sobre a questão ao Presidente Macron, volta a insistir que a França devia pedir desculpas à Argélia pelos crimes colonais, acrescenta, LE MONDE.

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