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Desporto

Lusofonia destacou-se no futebol e no andebol em 2023

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Mais um capítulo do desporto Lusófono ficou encerrado neste ano de 2023. Os sucessos foram diversos e em modalidades diferentes como o futebol, quer masculino quer feminino, o andebol ou ainda o râguebi.

Troféu do Campeonato Africano das Nações de Futebol.
Troféu do Campeonato Africano das Nações de Futebol. © AFP - CHARLY TRIBALLEAU
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Abrimos este balanço desportivo 2023 com o futebol masculino e as selecções da África Lusófona que bateram recordes.

O CAN 2023, que vai decorrer de 13 de Janeiro a 11 de Fevereiro de 2024 na Costa do Marfim, vai contar com quatro selecções lusófonas: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Um feito inédito e histórico.

Este foi o primeiro recorde, o segundo decorreu durante o CHAN - o Campeonato Africano das Nações interno -, prova na qual apenas os jogadores que actuam nos campeonatos locais podem competir.

Nessa competição, que ocorreu na Argélia de 13 de Janeiro a 4 de Fevereiro de 2023, Angola e Moçambique estiveram presentes. Os angolanos ficaram pela fase de grupos, enquanto Moçambique chegou aos quartos-de-final da prova pela primeira vez na história do país.

Troféu do Campeonato Africano das Nações de Futebol.
Troféu do Campeonato Africano das Nações de Futebol. © AFP - ISSOUF SANOGO

A RFI falou com o antigo internacional angolano, Cláudio Ricardo Borges, para fazer o balanço de 2023 e projectar-se para 2024, ele que também abordou o seu pós-carreira.

14:21

Cláudio Borges, antigo internacional angolano 29-12-2023

Cláudio Ricardo Borges, de 40 anos, agora é treinador-adjunto do Vianense em Portugal e dirige as academias Boost Campus Academy em território luso. Recorde-se que enquanto jogador representou o Petro de Luanda, o Kabuscorp, o Benfica de Luanda, a Académica do Lobito e o Bravos do Maquis em Angola, e igualmente o Leça, o Limianos, o Macedo de Cavaleiros, o Freamunde e o Marinhas em Portugal.

Cláudio Borges, antigo futebolista.
Cláudio Borges, antigo futebolista. © Cortesia Cláudio Borges

Seguimos para o futebol feminino,

Em 2023, e pela primeira vez, Portugal participou no Mundial da modalidade que decorreu na Nova Zelândia e na Austrália.

As portuguesas venceram o Vietname por 2-0, empataram sem golos frente às norte-americanas e foram derrotadas pelos Países Baixos por 0-1, terminando no terceiro lugar no Grupo E com quatro pontos.

As navegadoras foram eliminadas na fase de grupos. Quanto ao Brasil também ficou fora da prova na mesma fase visto que terminou no terceiro lugar no Grupo F atrás da França e da Jamaica, isto apesar de ter vencido o Panamá por 4-0, ter empatado sem golos frente à Jamaica e ter sido derrotado pela França por 2-1.

Este Mundial de futebol feminino teve um vencedor inédito, a Espanha que venceu na final a Inglaterra por 1-0.

Um triunfo histórico que foi algo ocultado com a polémica em torno do beijo de Rubiales, na altura Presidente da Federação Espanhola de futebol, a Jennifer Hermoso, internacional espanhola. As consequências acabaram por ser a demissão do Presidente da Federação e o afastamento do seleccionador Jorge Vilda que tinha problemas internos com várias jogadoras da selecção.

A RFI falou com a internacional portuguesa Raquel Infante, que representa o Famalicão em Portugal.

A defesa, que não esteve presente na prova, fez um balanço do Mundial 2023, abordou os problemas extra-desportivos no futebol feminino e também nos revelou os sonhos que ainda tem por realizar.

12:31

Raquel Infante, defesa do Famalicão 29-12-2023

Raquel Infante, defesa de 33 anos, representou entre outros clubes o Benfica e o Famalicão em Portugal, o Levante e o Logroño em Espanha, o Riveira e o Zaccaria na Itália, o Aland United na Finlândia e o Rodez em França.

De notar que a atleta portuguesa tem um currículo invejável em território luso com dois títulos nacionais, duas supertaças, uma taça da Liga e três taças de Portugal, inclusive a da temporada passada com o Famalicão.

Raquel Infante, defesa do Famalicão.
Raquel Infante, defesa do Famalicão. © Cortesia Raquel Infante

Passamos ao andebol feminino,

Angola e Brasil são as duas selecções lusófonas que estão apuradas para os Jogos Olímpicos de 2024 em Paris, em França.

As angolanas venceram o torneio de apuramento olímpico derrotando os Camarões, o Senegal e o Congo Brazzaville.

A Selecção Angolana também teve uma participação positiva no Campeonato do Mundo de andebol feminino que decorreu na Dinamarca, na Noruega e na Suécia, terminando no 15° lugar, melhor equipa africana, com dois triunfos, um empate e três derrotas.

De notar que a França arrecadou o título mundial derrotando na final a Noruega por 31-28 num jogo que decorreu em Herning, na Dinamarca.

Isabel Guialo, internacional angolana.
Isabel Guialo, internacional angolana. © AFP - BEATE OMA DAHLE

Encerramos este balanço com o râguebi masculino,

Portugal participou pela segunda vez no Mundial da modalidade que decorreu em França de 8 de Setembro a 20 de Outubro.

A Selecção Portuguesa terminou no quarto lugar no Grupo C com seis pontos, tendo vencido as Ilhas Fiji por 24-23, tendo empatado com a Geórgia a 18 pontos, e tendo sido derrotada pelo País de Gales por 28-8 e pela Austrália por 34-14.

Os Lobos conseguiram pela primeira vez vencer um jogo e empatar outro, visto que até ao momento apenas tinham acumulado derrotas.

Chegamos assim ao fim deste Balanço Desportivo 2023. O ano de 2024 será ainda mais intenso a nível de competições com o Campeonato Africano das Nações de futebol, o Campeonato da Europa ou os Jogos Olímpicos com representantes lusófonos em todas as vertentes.

A Selecção Portuguesa de Râguebi.
A Selecção Portuguesa de Râguebi. © AFP - CHARLY TRIBALLEAU
36:33

Balanço DESPORTO 2023 MM

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