O Campeonato do mundo de andebol masculino decorre de 13 a 31 de Janeiro de 2021 com 32 selecções, incluindo quatro lusófonas: Angola, Cabo Verde, Portugal e Brasil.
No entanto a cerca de um mês do início da prova, várias vozes pedem o adiamento do mundial como por exemplo dirigentes de clubes alemães, que preferem prosseguir e terminar o campeonato nacional a libertarem os jogadores para o Mundial.
Alguns jogadores, como o internacional dinamarquês do Paris Saint-Germain, Mikkel Hansen, visto como um dos melhores andebolistas do mundo, deixou pairar também muitas dúvidas, admitindo que a situação actual é complicada.
Outros, como o Presidente da Federação Internacional de Andebol, o egípcio Hassan Moustafa, está confiante que a competição vai realizar-se, afirmando que serão feitos testes à covid-19 nas chegadas ao aeroporto e ao hotel, bem como a todas as 72 horas, criando assim uma bolha sanitária.
Em França, os atletas lusófonos também preferem que a competição mundial se realize, assim como tem acontecido com a Liga francesa, que não parou apesar do confinamento em território gaulês.
Para Wilson Davyes, andebolista luso-guineense do Ivry, é importante confiar na organização africana que, garante, estará à altura do evento.
Wilson Davyes, internacional português do Ivry 07-12-2020
Gonçalo Martins Vieira, atleta português do Toulouse, realçou que se há vontade das seleções em participar, a competição deve realizar-se.
Gonçalo Martins Vieira, atleta português do Toulouse 07-12-2020
Para o brasileiro César de Almeida, guarda-redes do Toulouse, a prova é importante para a Selecção brasileira preparar também os pré-olímpicos. O atleta canarinho quer elevar o Brasil no Mundial e participar nos Jogos Olímpicos.
César de Almeida, internacional brasileiro do Toulouse 07-12-2020
O mundial de andebol está marcado de 13 a 31 de Janeiro e a Federação Internacional espera contar com todas as Selecções apuradas.
De notar que o Campeonato Europeu feminino de andebol está a decorrer unicamente na Dinamarca, isto quando a Noruega também deveria organizar, mas devido à pandemia de Covid-19 acabou por realizar-se num só país.
Além do campeonato europeu, as competições femininas de clubes também continuaram a decorrer, algo que deixou satisfeita a portuguesa Joana Resende que actua no Paris 92, sendo que uma paragem da competição, tanto masculina como feminina, não é desejável.
Joana Resende, atleta do Paris 92 07-12-2020
O campeonato da Europa feminino decorre até 20 de Dezembro na Dinamarca.
DESPORTO 07-12-2020 MM
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