“O alguidar que chora ou a história das pedras que falam” é o livro de estreia do actor, encenador e escritor moçambicano Venâncio Calisto.
Em “O alguidar que chora ou a história das pedras que falam”, a escrita ímpar de Venâncio Calisto “questiona o silenciamento dos subalternizados pelos sistemas de opressão que regem o mundo desde os tempos imemoriais. A sabedoria ancestral - enquanto o chão onde se desenha a cartografia da existência, a identidade e o sentido de pertença do indivíduo e da comunidade - é a luz que ilumina todo o jogo de vozes, dos vivos e dos mortos que coabitam no aqui e no agora”, pode-se ler no comunicado de imprensa.
“O alguidar que chora ou a história das pedras que falam” é fruto do encontro entre Venâncio Calisto e as actrizes Marina Campanatti, Marisa Bimbo da Costa e Vânia Luz e, depois de subir ao palco do Teatro da Rainha, nas Caldas da Rainha, e conhecer uma edição de autor, foi, agora, lançado pela editora portuguesa Húmus na colecção 12catorze que reúne publicações de autores como Abel Neves, Luís Carlos Patraquim, António Cabrita e Ana Mafalda Leite.
Venâncio Calisto, que recentemente trabalhou no Théâtre de lÓdéon, em Paris, como assistente de encenação de Tiago Rodrigues no espetáculo “O Cerejal”, de Anton Tchèkhov, que, com a participação da actriz Isabelle Huppert, foi uma das principais criações da 75ª edição do Festival de Avignon em França, falou com a RFI.
Numa conversa que vai muito além da literatura e do teatro, Venâncio Calisto começa por explicar como surgiu “O alguidar que chora ou a história das pedras que falam”.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro