Rui Jorge Semedo: «Não acredito que o poder volte rapidamente à Sociedade Civil na Guiné Conacri»
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A Guiné Conacri vive momentos de tensão após o Golpe de Estado que decorreu no passado domingo.
O novo regime de transição da Guiné Conacri é liderado pelo tenente-coronel Mamady Doumbouya.
Entretanto a CEDEAO, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, decidiu suspender o país das instâncias regionais, mas sem sanções económicas, nem sanções individuais contra os golpistas.
A CEDEAO vai estar presente nesta quinta-feira em Conacri para encontrar os responsáveis do Golpe de Estado e analisar o futuro do Presidente Alpha Condé.
Recorde-se que a CEDEAO voltou a condenar as mudanças políticas anti-constitucionais realizadas pela força.
Para Rui Jorge Semedo, politólogo guineense, este Golpe de Estado não é uma surpresa para ninguém e pode pôr em perigo os países à volta inclusive a Guiné-Bissau, ele que não acredita que os militares vão rapidamente realizar eleições e devolver o poder à Sociedade civil.
Rui Jorge Semedo, politólogo guineense 09-09-2021
De notar que o Comité Nacional para a Unidade e Desenvolvimento da Guiné Conacri tem realizado várias reuniões inclusive com os embaixadores da China, da Turquia, da Rússia, da França, da Serra Leoa e dos Estados Unidos, isto para tentar apaziguar a situação.
CONVIDADO 09-09-2021 MM
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