A organização não-governamental Biosfera 1, que promove a defesa da conservação das espécies costeiras, marinhas, dos habitats nas ilhas do Barlavento cabo-verdiano e mobiliza a sociedade civil para a proteção do ambiente, está a desenvolver um projeto-piloto de produção de Biogás e Fertilizante Líquido, a partir de um Biodigestor alimentado com dejetos de animais e restos orgânicos.
O presidente da Associação Ambientalista Biosfera 1, Tommy Melo, explica que a ONG quer apostar fortemente, nos próximos cinco anos, na gestão dos resíduos e a proposta é de ter unidades de produção de Biogás e Fertilizante Líquido em comunidades rurais de difícil acesso.
O Biodigestor para produção de Biogás e Fertilizante Líquido é uma tecnologia que vem conquistado terreno em toda América do Sul, principalmente nas escolas rurais. Em Cabo Verde, a Biosfera 1 implantou uma unidade numa quinta em Ribeira de Calhau, a pouco mais de vinte minutos do centro da cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente.
Com os resultados do projeto piloto, a Biosfera 1 vai abordar os parceiros financeiros nacionais e internacionais para poder implementar o programa de produção de Biogás e Fertilizante Líquido, a partir de um Biodigestor alimentado com dejetos de animais e de humanos e ainda de restos orgânicos.
Se conseguir o financiamento pretendido, a Associação Ambientalista Biosfera 1 quer também instalar o projeto na reserva natural da Santa Luzia, reaproveitando os dejetos dos assentamentos de pescadores e dos resíduos sólidos que acumulam na Praia dos Achados para a produção de biogás e fertilizante líquido.
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