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Amnistia Internacional e OMUNGA denunciam ataques aos direitos humanos em Angola

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Amnistia Internacional e a ONG angolana OMUNGA publicaram esta terça-feira um relatório no qual denunciam ataques aos direitos humanos em Angola. As duas organizações exigem o fim das violências de direitos de liberdade, de expressão e de manifestação.

Polícia numa manifestação em Luanda
Polícia numa manifestação em Luanda © DR
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Entre os meses de Maio e Setembro, dez pessoas foram assassinadas por membros da polícia e formar armadas angolana encarregues de implementar medidas restritivas ao combate da Covid-19, denuncia o director executivo da Omunga, João Malavindele.

Desde Setembro, os angolanos têm saído para as ruas para protestar contra a fome e a pobreza generalizada. A maioria destes protestos foram reprimidos pelas forças de ordem, como denunciam as duas organizações.

“A Amnistia Internacional e a organização de direitos humanos angolana OMUNGA documentar violações por parte da aplicação da lei, incluindo o assassínio de dez pessoas entre Maio e Setembro de 2020 por membros da Polícia Nacional e das Forças Armadas Nacionais encarregados de implementar as restrições da Covid-19”, lê-se no relatório.

João Malavindele, director-executivo da OMUNGA, pede às autoridades angolanas o fim “do uso de força ilegal pelas forças de segurança".

Para quarta-feira, 10 de Dezembro, estão previstas manifestações para assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Os manifestantes exigem que o executivo angolano "pare imediatamente de usar força policial ilegal contra manifestantes pacíficos”.

 

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