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Organizador da marcha de ontem em Luanda fala em "ambiente de terror"

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A repressão da manifestação convocada ontem em Luanda para reclamar melhores condições de vida para a população angolana, continua a focar as atenções.

A manifestação desta quarta-feira 11 de novembro de 2020 em Luanda foi reprimida, tendo sido marcada por espancamentos, detenções e pelo menos um morto confirmado.
A manifestação desta quarta-feira 11 de novembro de 2020 em Luanda foi reprimida, tendo sido marcada por espancamentos, detenções e pelo menos um morto confirmado. © Lusa
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Num comentário a estes acontecimentos que coincidiram com o 45° aniversário da independência do país, a consultora NKC African Economics disse que os protestos traduzem "um descontentamento crescente com a governação de João Lourenço" e foram alimentados pelos níveis de "desemprego massivo" dos jovens.

Por sua vez, a ONG angolana "Friends of Angola", expressou “preocupação e apreensão” com a repressão da marcha de ontem, marcada por espancamentos, detenções e pelo menos um manifestante morto.

O jovem em questão que já tinha sido dado como morto ontem, mas que a polícia afirmou estar ferido, acabou por morrer, segundo confirmou hoje o hospital da capital onde tinha dado entrada.

Dito Dali, um dos organizadores da marcha que, por sua vez, fala em pelo menos dois mortos, refere estar a fazer um levantamento do número de feridos e detidos da marcha. Ao evocar o que sucedeu ontem, Dito Dali fala em "ambiente de terror" e refere ainda ter a intenção de instaurar um processo-crime contra o Presidente da República e o Comandante Provincial da Polícia pelas "mortes que aconteceram ontem".

 

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