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França: Samuel Paty vítima colateral do extremismo

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A vaga de choque provocada pela decapitação de Samuel Paty, professor de geografia e história, num colégio da região parisiense, não para de se amplificar.

Várias manifestações de homenagem a Samuel Paty foram organizadas este fim-de-semana em França.
Várias manifestações de homenagem a Samuel Paty foram organizadas este fim-de-semana em França. © AFP
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O Presidente francês afirmou em Conselho de Estado, este domingo, que "o medo vai mudar de campo", ao mesmo tempo que foram anunciadas medidas de reforço da segurança nas escolas e um plano de acção contra estruturas, associações e pessoas próximas de meios radicais.

Emmanuel Macron sublinhou que esta ofensiva não pretende estigmatizar os muçulmanos, visa isolar o problema do islamismo radical. Macron disse que quer libertar o islamismo francês das influências estrangeiras.

Este fim-de-semana, nas várias cidades francesas, multiplicaram-se as homenagens a Samuel Paty, decapitado por ter mostrado em sala de aula as caricaturas de Maomé, e os apelos à liberdade de expressão.

Rui Tavares, professor universitário, fundador do partido português Livre e antigo eurodeputado, defende que os professores e os historiadores "não se podem acobardar" e não podem evitar de mostrar, nas salas de aula, aquilo de que é feita a história".

O professor universitário reconhece a importância de algumas das medidas adoptadas pelo executivo francês, porém sublinha que é fundamental regular os conteúdos divulgados pelas  redes sociais.

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