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Ciência

“Cartas com Ciência” continuam a empoderar crianças lusófonas

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O projecto “Cartas com Ciência” em língua portuguesa, criado há pouco mais de dois anos, continua a inspirar e a empoderar crianças em diferentes países. Há turmas de Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil e Timor-Leste e cientistas espalhados pelo mundo. Até agora, é “o balanço é muito positivo”, conta um dos fundadores, Rafael Galupa.

Uma das turmas que integra o "Cartas com Ciência"
Uma das turmas que integra o "Cartas com Ciência" © Facebook do projecto Cartas com Ciência
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Escrever cartas e falar sobre ciência em língua portuguesa. Até agora, 450 estudantes e 450 cientistas trocaram correspondência através do programa “Cartas com Ciência” que arrancou em Setembro de 2020.

Há dois anos falámos com os dois cientistas portugueses que criaram o programa, Mariana Alves e Rafael Galupa, e agora quisemos saber como tem sido a adesão e as principais conquistas. Fomos perguntar a Rafael Galupa, actualmente investigador pós-doutorado em genética e biologia molecular no Centre de biologie intégrative de Toulouse.

Organizamos programas de troca de cartas entre cientistas e estudantes de comunidades de baixos rendimentos nos países de língua portuguesa de forma a promover a literacia científica junto destes estudantes”, começa por recordar.

Até agora, “o balanço é muito positivo”, conta. “Já implementámos 14 programas, envolvendo mais de 450 estudantes, dos 8 aos 18 anos, e 450 cientistas. Já organizámos pelo menos um programa em cada um dos países de língua portuguesa”, explica Rafael Galupa.

O investigador explica, ainda, que “os interesses científicos de cada estudante” é que vão determinar a escolha do cientista que vai corresponder com ele e, depois, “cada par vai trocar normalmente três cartas”, em que os cientistas falam do seu percurso, de como ultrapassaram obstáculos ao longo da carreira e em que deixam mensagens de empoderamento aos alunos.

O nosso objectivo era aproximar a ciência destas comunidades, de forma a que os estudantes se possam identificar com alguém que faz ciência e, se desejarem, se verem a si próprios como cientistas um dia. De certa forma, o que queremos também é humanizar os cientistas aos olhos dos estudantes”, resume Rafael Galupa.

Oiça um pouco do projecto neste programa.

09:16

Rafael Galupa - Cartas com Ciência

Mais informações no Cartas com Ciência

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