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Vaticano

Papa apela à oração para pôr fim a guerras e ao respeito da mulher

Santa Sé – Neste dia mundial da paz o Papa, na oração do Angelus, fez questão em apelar à oração pelo fim de muitas guerras no mundo, citando a Ucrânia ou o Médio Oriente, apelando também ao respeito das mulheres.

O Papa Francisco concede a bênção à multidão presente na Praça de São Pedro, em Roma, na altura da oração do Angelus a 1 de Janeiro de 2024.
O Papa Francisco concede a bênção à multidão presente na Praça de São Pedro, em Roma, na altura da oração do Angelus a 1 de Janeiro de 2024. AFP - ANDREAS SOLARO
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O sumo pontífice presidiu à Missa da solenidade de Santa Maria, Nossa Senhora, que coincide com o Dia mundial da paz a 1 de Janeiro.

O Papa Francisco abençoou, posteriormente, a multidão a partir da janela dos seus aposentos que dá para a Praça de São Pedro neste primeiro dia do ano de 2024. 

O chefe dos católicos lembrou a necessidade de se rezar pelo fim de muitos conflitos que afligem o mundo, citando, por exemplo, a Ucrânia e a situação no Médio Oriente.

 

Continuemos a rezar pelas populações que sofrem por causa das guerras de hoje.

Não nos esqueçamos do tormento da Ucrânia, não nos esqueçamos da Palestina, não nos esqueçamos de Israel. Não nos esqueçamos de tantas outras regiões onde a guerra se faz sentir ainda com demasiada intensidade.

Para reencontrar a paz no mundo precisa-se de olhar para as mães e para as mulheres: Para sair da espiral da violência do ódio e por forma a voltar a ter olhares humanos e corações que vêem.

A sociedade precisa de acolher a dádiva da mulher: de cada mulher. De a respeitar e a proteger, de a valorizar. Sabendo que quem fere uma única mulher está a profanar a Deus que nasceu de uma mulher.

 

O Papa enfatizou a importância do silêncio da virgem Maria que, segundo o Evangelho, quando lhe foi anunciada a Natividade se manteve silenciosa.

"O silêncio de Maria é uma característica bonita. Não se trata de uma mera ausência de palavras, mas de um silêncio cheio de espanto e de adoração pelas maravilhas que Deus estava a cumprir", sublinhou o Santo Padre.

Francisco referiu-se a Maria como sendo "catedral do silêncio".

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