ONU pede a Israel que cesse os “homicídios ilegais” na Cisjordânia
Num relatório que denuncia uma rápida deterioração dos direitos humanos na Cisjordânia ocupada, a ONU solicitou a Israel que ponha fim ao que considera “homicídios ilegais” no seio da população palestiniana.
Publicado a:
Em comunicado do Alto-Comissáriado da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk declarou:
O recurso a tácticas militares e a armas em contextos de manutenção da ordem pública, o emprego desnecessário e desproporcional da força, bem como a aplicação generalizada, arbitrária e discriminatória de restrições à circulação dos Palestinianos, é-nos extremamente preocupante.
Aquele responsável da ONU sublinhou que há muito “não se via tamanha intensidade na violência e na repressão”.
O relatório pede a paragem imediata da utilização de armas e de meios militares no quadro da manutenção da ordem, bem como das detenções arbitrárias e dos maus tratos infligidos aos Palestinianos, assim como o levantamento das restrições discriminatórias à circulação.
O relatório em questão é essencialmente consagrado à situação dos direitos humanos na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém-Este anexada por Israel de 7 de Outubro - data da sangrenta ofensiva perpetrada pelo Hamas em Israel - a 20 de Novembro.
A guerra desencadeada por esse ataque fez 21.100 mortos na Faixa de Gaza, de entre os quais 6.300 mulheres e 8.800 crianças, de acordo com o ministério da Saúde da administração do Hamas.
Em Israel, o ataque havia feito 1.140 mortos do lado israelita, na sua maioria civis, segundo os últimos números oficiais israelitas.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro