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Râguebi

José Madeira: «Sinto-me realizado, esta vitória frente às Fiji representa um sonho concretizado»

O Campeonato do Mundo de Râguebi entrou na fase das meias-finais que decorrem na sexta-feira 20 e no sábado 21 de Outubro com os seguintes jogos: Argentina-Nova Zelândia e África do Sul-Inglaterra.

José Madeira (centro com a camisola branca), internacional português.
José Madeira (centro com a camisola branca), internacional português. © AP - Lewis Joly
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No passado fim-de-semana, os quatro semi-finalistas foram conhecidos após os quartos-de-final.

A França, país anfitrião, perdeu por 28-29 frente à África do Sul, derradeiro representante do continente africano, enquanto a Irlanda, número um mundial, também acabou por perder por 24-28 perante a Nova Zelândia, tri-campeã mundial.

A maior surpresa dos quartos foi o triunfo da Argentina por 29-17 frente ao País de Gales, enquanto a Inglaterra conseguiu ultrapassar as Ilhas Fiji por 30-24.

Os galeses e os fijianos estavam no grupo C, o agrupamento de Portugal. Aliás, os ‘Lobos, alcunha da Selecção Portuguesa, alcançaram o primeiro triunfo num Campeonato do Mundo após a vitória por 24-23 frente às Ilhas Fiji.

Portugal terminou no quarto lugar no Grupo C, com seis pontos, à frente da Geórgia com três, mas atrás da Austrália e das Ilhas Fiji, ambas com 11 pontos, e do País de Gales com 19.

Em 2007, em França igualmente, a aventura tinha terminado com quatro derrotas e um ponto conquistado.

José Madeira (N°4), internacional português.
José Madeira (N°4), internacional português. © AFP - CHARLY TRIBALLEAU

Em entrevista à RFI, José Madeira, internacional luso, admitiu que foi incrível o triunfo perante os fijianos, graças também ao apoio do público.

RFI: O que representa um triunfo no Mundial de Râguebi?

José Madeira: Esta vitória representa um sonho realizado deste grupo. Era o nosso objectivo grande conseguir uma vitória neste Mundial. Trabalhámos estes meses todos para tentar alcançar isso. Sabíamos que ia ser extremamente e foi um jogo espectacular e conseguimos.

RFI: Onde foi buscar as forças para vencer nos últimos segundos?

José Madeira: Eu acho que foi todo o apoio que se fez sentir no estádio. Todos os nossos fãs, todos os portugueses, que estão atrás de nós foram incansáveis. Não parando de apoiar, não parando de gritar por nós, e acho que isso também fez a diferença.

RFI: Com que sentimento sai deste Mundial?

José Madeira:Sinto-me realizado. Conseguimos alcançar o nosso objectivo. Mesmo tendo duas derrotas, acho que o que fizemos foi de louvar.

RFI: Ficou um sabor amargo de, talvez, poder ter feito um pouco mais? Perderam por, apenas, 20 pontos frente ao País de Gales e à Austrália…

José Madeira: O grande desafio agora é fechar a diferença que ainda temos para com algumas selecções. Esses 20 pontos é verdade que não são nada, mas custam muito a ganhar ainda.

RFI: O objectivo agora é 2027, Mundial na Austrália?

José Madeira: Eu acho que é impossível não estarmos já a pensar nisso. Claro que já se pensa na Austrália, em 2027. O objectivo será claro estar novamente presente no próximo Mundial, sem sombra de dúvida.

RFI: O que se pode dizer do público português que esteve presente nos estádios?

José Madeira: Foram enormes! Eles fizeram a diferença com certeza. Fizeram-nos sentir em casa. Quatro jogos a jogar em casa fizeram a diferença.

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José Madeira, internacional português 09-10-2023

Martim Belo (esquerda) e José Madeira (direita), ambos jogadores da Selecção Portuguesa de Râguebi.
Martim Belo (esquerda) e José Madeira (direita), ambos jogadores da Selecção Portuguesa de Râguebi. © AP - Lewis Joly

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