Ulisses Correia e Silva defende alívio da dívida dos países mais pobres
O Primeiro ministro cabo verdiano defendeu, quando se expressava na Assembleia Geral das Nações Unidas, este sábado 23 de Setembro, o alívio da dívida dos países menos desenvolvidos, para que o mundo possa alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030.
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Em Nova Iorque, na assembleia Geral da ONU, o Primeiro ministro cabo verdiano defendeu hoje o alívio da dívida dos países menos desenvolvidos, para que o mundo possa alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030.
Ulisses Correia e Silva avançou que aumentaram os desafios devido a um "contexto global difícil".
Aumentaram os desafios para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. O contexto global difícil não deve ser motivo para discontinuar o enfraquecer dos compromissos para a agenda 2030. Pelo contrário, deve ser motivo para acelerar as reformas, os investimentos, os financiamentos, as parcerias e a solidariedade internacional.
Segundo Ulisses Correia e Silva, esta é altura de "aliviar a dívida dos países menos desenvolvidos" e alcançar uma representação mais "justa e relevante dos países africanos", nomeadamente "a nível do Conselho de Segurança das Nações Unidas" e das instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.
Por outro lado, condenou os recentes golpes de estado no continente.
Nestes tempos difíceis por causa de instabilidade e sucessivos golpes de estado em países africanos, Cabo Verde está do lado dos princípios e valores da democracia liberal constitucional. Em nome desses princípios, condenamos o recurso a golpes como forma de acesso ao poder.
A este propósito, o Primeiro ministro elencou medidas para prevenir “crises graves e conflitos extremados” e, ao mesmo tempo, “reforçar a democracia”.
Sistemas eleitorais e judiciais credíveis e confiáveis, liberdade de imprensa promotora do pluralismo e instituições fortes são fundamentais para a confiança dos atores políticos e dos cidadãos nas regras do jogo democrático.
O líder do Governo de Cabo Verde reiterou ainda a condenação à invasão russa da Ucrânia.
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