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Râguebi

José Lima: «Obrigação que temos é dar o nosso máximo por Portugal no Mundial de Râguebi»

A única selecção lusófona presente no Mundial de Râguebi, Portugal, vai fazer a sua estreia no campeonato, neste sábado 16 de Setembro, defrontando o País de Gales em Nice, no sul da França.

José Lima (centro com a camisola vermelha), capitão da Selecção Portuguesa de Râguebi.
José Lima (centro com a camisola vermelha), capitão da Selecção Portuguesa de Râguebi. © AP - Sergio Azenha
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O Campeonato do Mundo de râguebi decorre em França desde o dia 8 de Setembro até ao 28 de Outubro.

Portugal, a única nação lusófona, integra o Grupo C com Austrália, País de Gales, Geórgia e Ilhas Fiji.

Na primeira jornada, em que os portugueses estavam isentos, os australianos venceram os georgianos por 35-15 em Saint-Denis, na Região Parisiense, enquanto os galeses derrotaram os fijianos por 32-26 em Bordéus.

Neste sábado 16 de Setembro, segunda jornada, com a entrada em acção dos ‘Lobos, alcunha da selecção portuguesa.

Em entrevista à RFI, José Lima, um dos capitães da Selecção Portuguesa, afirmou que o primeiro jogo não é decisivo e que a única obrigação dos Lobos é dar o máximo em cada jogo sem pensar forçosamente no resultado.

«Acho que nenhum jogo vai ser decisivo. A não ser se contarmos para o apuramento para os quartos-de-final. Acho que acima de tudo temos de progredir jogo após jogo, temos de dar o nosso melhor e acho que essa é a única responsabilidade, a única obrigação que temos», concluiu um dos capitães dos ‘Lobos’.

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José Lima, internacional português 15-09-2023

José Lima também abordou a preparação da equipa até agora: «Acho que tem corrido bastante bem, temos progredido imenso como equipa, tanto a nível físico como a nível técnico. Acho que a nossa confiança tem estado a subir e acho que os objectivos estão a ser atingidos. O entrosamento na equipa tem sido excelente, mas é preciso não esquecer que este processo já leva quatro anos. Já nos conhecemos todos e não é por aí que precisamos de trabalhar. A equipa já se dava bem. O grupo estava feito e o espírito estava construído. Foi graças a esse espírito que nós conseguimos a qualificação para o Mundial», frisou o internacional luso.

Ainda sobre a comitiva portuguesa, José Lima falou da importância da chegada ao leme da equipa do seleccionador francês Patrice Lagisquet: «O Patrice trouxe profissionalismo e seriedade. Era uma coisa que faltava à nossa selecção. Foi isso que ele conseguiu implementar numa equipa amadora, numa Federação que acaba por ser amadora, num país onde o râguebi é completamente amador. Foi isso que fez a diferença e que trouxe este sucesso até agora», explicou o atleta português.

Por fim, José Lima não deu importância ao facto de ter a braçadeira de capitão: «Não mudou nada. Nós temos um grupo de líderes do qual eu faço parte, quer seja eu, o Tomás, o José Madeira, o Mike Tadjer ou ainda o Samuel Marques. Isto de ser capitão é indiferente. O importante é respondermos todos presentes dentro das quatro linhas. Eu sem os outros jogadores, não conseguiria fazer nada», frisou o jogador que actua em França na equipa do Narbonne.

Esta é a segunda participação de Portugal no Mundial de Râguebi após a de 2007, curiosamente um torneio que já se tinha realizado em território francês.

A Selecção Portuguesa de Râguebi. Imagem de Arquivo.
A Selecção Portuguesa de Râguebi. Imagem de Arquivo. © AP - Sergio Azenha

A França, que nunca venceu o Campeonato do Mundo, integra um grupo complicado, o Grupo A, com a Nova Zelândia, vencedora do torneio em 1987, em 2011 e em 2015, a Itália, o Uruguai e a Namíbia.

Neste momento a França lidera com oito pontos, após os triunfos por 27-13 perante a Nova Zelândia e por 27-12 diante do Uruguai. A Itália segue no segundo posto com cinco pontos após a vitória por 52-8 frente à Namíbia.

No Grupo B, a África do Sul, que se sagrou três vezes campeã do Mundo em 1995, em 2007 e em 2019, vai defrontar a Irlanda, a Escócia, as ilhas Tonga e a Roménia.

Neste momento a Irlanda lidera com cinco pontos, após o triunfo por 82-8 perante a Roménia, à frente da África do Sul com quatro pontos, após a vitória por 18-3 frente à Escócia.

No Grupo D, a Inglaterra, que arrecadou o troféu em 2003, vai ter pela frente o Japão, a Argentina, o Chile e as Ilhas Samoa.

Neste momento o Japão lidera com cinco pontos, após o triunfo por 42-12 diante do Chile, à frente da Inglaterra com quatro pontos, após a vitória por 27-10 perante a Argentina

Recorde-se que em 2019, no Japão, a África do Sul venceu a Inglaterra por 32-12 na final, enquanto a Nova Zelândia ficou com o terceiro lugar após ter derrotado o País de Gales por 40-17.

Troféu do Campeonato do Mundo de Râguebi.
Troféu do Campeonato do Mundo de Râguebi. © AP - Christophe Ena

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