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Ciclismo

Francisco Campos: «Foi bom estar de volta à maior competição de ciclismo em Portugal»

A 84ª edição da Volta a Portugal em bicicleta arrancou nesta quarta-feira com um prólogo de 3,6 quilómetros em Viseu, em território português. O vencedor e primeiro camisola amarela é Rafael Reis (Glassdrive Q8 Anicolor), numa etapa em que Francisco Campos da equipa angolana BAI - Sicasal - Petro de Luanda terminou no 110° lugar.

Francisco Campos, ciclista da BAI-Sicasal-Petro de Luanda.
Francisco Campos, ciclista da BAI-Sicasal-Petro de Luanda. © Cortesia BAI-Sicasal-Petro de Luanda
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A maior prova de ciclismo em Portugal arrancou em Viseu com um triunfo do ciclista português Rafael Reis (Glassdrive Q8 Anicolor) no prólogo de 3,6 quilómetros.

Rafael Reis terminou com dois segundos de vantagem em relação ao espanhol Txomin Juaristi (Euskaltel - Euskadi) e três segundos de vantagem em relação ao uruguaio Mauricio Moreira (Glassdrive Q8 Anicolor), este último sendo o vencedor da Volta a Portugal em 2022.

Rafael Reis, por ter vencido o prólogo, veste agora a camisola amarela de líder na prova portuguesa.

A prova conta com 17 equipas, oito portuguesas, quatro espanholas (Caja Rural - Seguros RGA, Equipo Kern Pharma, Burgos-BH e Euskaltel - Euskadi), uma neo-zelandesa (Global 6 Cycling), uma alemã (BIKE AID), uma austríaca (Team Vorarlberg), uma neerlandesa (Universe Cycling Team) e uma angolana (BAI - Sicasal - Petro de Luanda).

Este ano a equipa angolana conta com dois angolanos - Daniel Paiva e Hosana Gonçalves -, um português e quatro espanhóis.

Os dois melhores ciclistas da equipa deste país da África austral no prólogo foram os espanhóis Mikel Mujika e Pablo García, que terminaram respectivamente nos lugares 71 e 72, ambos a 21 segundos do vencedor.

Os dois atletas angolanos, Hosana Gonçalves e Daniel Paiva, terminaram respectivamente nos lugares 121 e 123, a 48 segundos e a 51 segundos do vencedor português do prólogo.

Por fim, o português Francisco Campos da equipa BAI - Sicasal - Petro de Luanda terminou na 110ª posição a 34 segundos de Rafael Reis.

Durante a Volta a Portugal, vamos seguir a prova de Francisco Campos que representa a única equipa angolana presente nesta competição.

Neste primeiro dia de prova, Francisco Campos admitiu que o prólogo não é forçosamente uma especialidade que ele aprecie.

RFI: O que podemos dizer deste primeiro dia de prova? Ficou a 34 segundos do vencedor..

Francisco Campos: A primeira etapa era uma etapa curta e explosiva para ciclistas rápidos e mais pesados, porque era sobretudo a rolar. Fiquei longe mas nada que não fosse de esperar porque é a minha pior especialidade e sou muito leve para este terreno.

RFI: Para além do resultado, como se sentiu fisicamente e como foram essas primeiras pedaladas?

Francisco Campos: Pessoalmente não estive no meu melhor, mas não fugi muito ao que costumo fazer em esforços individuais. Mas foi bom estar de volta à maior competição de ciclismo em Portugal após 5 anos de ausência. Por tudo que passei nos últimos anos, desfrutei como nunca.

RFI: O que representa este primeiro dia para si e para a equipa? Havia um objectivo ou era sobretudo pôr em acção o corpo para o que aí vem? Esta quinta-feira é já uma etapa para si...

Francisco Campos: O primeiro dia é sempre importante não cometer erros e deitar tudo a perder, com uma queda por exemplo. O objectivo era dar o melhor sem arriscar demasiado, sendo que o importante era sentir que estávamos de volta à competição. Amanhã (ndr: quinta-feira) um dia bem diferente, em vez de 4/5 minutos serão 4/5 horas, com muito calor é importante tentar refrescar o corpo o melhor possível e guardar energia para o sprint final onde de tudo farei para estar na disputa. Vou agora analisar ao pormenor a etapa mas será com certeza muito mais indicada para mim do que a de hoje.

Francisco Campos, ciclista português da BAI-Sicasal-Petro de Luanda.
Francisco Campos, ciclista português da BAI-Sicasal-Petro de Luanda. © Cortesia BAI-Sicasal-Petro de Luanda

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