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Ucrânia

Zelensky: a contra-ofensiva em curso é "difícil" mas "está a progredir"

Numa altura em que o Presidente ucraniano dá conta de alguns avanços na sua contra-ofensiva, o seu país continua a ser bombardeado pelas tropas russas, com pelo menos 11 mortos num ataque esta noite contra um prédio em Kryvyï Rig, cidade do centro da Ucrânia. Moscovo afirma por outro lado ter capturado carros de assalto alemães e americanos.

Volodymyr Zelensky durante uma reunião em Kherson a 8 de Junho de 2023.
Volodymyr Zelensky durante uma reunião em Kherson a 8 de Junho de 2023. AP
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Num vídeo divulgado esta manhã, o exército russo alega ter-se apoderado, na região de Zaporijia, no sul do país, de tanques alemães 'Leopardo' e blindados americanos 'Bradley' apresentados como sendo "os seus troféus".

A Rússia deu igualmente conta hoje de 17 mortos num novo balanço das vítimas das inundações causadas pela destruição da barragem de Kakhovka, no sul do país, controlada pelas suas forças.

Paralelamente, viveu-se uma nova noite de bombardeamentos, nomeadamente em Kryvyï Rig, cidade do centro da Ucrânia, onde morreram pelo menos 11 pessoas e cerca de 30 outras ficaram feridas, segundo as autoridades locais.

Também durante a noite, as autoridades ucranianas deram conta de bombardeamentos em Kharkiv, no nordeste do país e em Kiev onde se desloca hoje o director geral da Agência Internacional da Energia Atómica, Rafael Grossi que pretende inteirar-se da situação da central nuclear de Zaporijia.

Ontem à noite, o Presidente Ucraniano garantiu que a contra-ofensiva em curso é "difícil" mas que "está a progredir". Nesta segunda-feira, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, disse esperar que esta contra-ofensiva possa "levar Putin a negociar" o fim da guerra.

Em declarações ontem à margem de uma deslocação à Costa de Marfim, o Presidente congolês Denis Sassou Nguesso considerou que a "África não pode permanecer silenciosa" perante o conflito na Ucrânia. O Presidente congolês -recorde-se- integra um grupo de 6 líderes africanos que vão deslocar-se na sexta-feira e sábado a Kiev e Moscovo no intuito de tentar uma mediação junto de Zelensky e Putin.

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