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Ucrânia

Rússia bombardeia Dnipro e Ucrânia atira contra Belgorod pelo 5° dia consecutivo

A Ucrânia foi novamente visada por bombardeamentos, nomeadamente a capital mas igualmente Dnipro, no leste, onde as autoridades locais dão conta de pelo menos um morto. Por outro lado, pelo quinto dia consecutivo, na Rússia, a zona fronteiriça de Belgorod foi alvo de bombardeamentos que, segundo fontes locais, não provocaram vítimas.

Dnipro, no leste da Ucrânia, neste dia 26 de Maio de 2023.
Dnipro, no leste da Ucrânia, neste dia 26 de Maio de 2023. REUTERS - STRINGER
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Na sua comunicação quotidiana, o Presidente Zelensky informou que esta noite bombardeamentos russos visaram Dnipro, no leste, onde uma clínica foi atingida, com um balanço de pelo menos um morto e 15 feridos, o chefe de Estado Ucraniano qualificando a ocorrência de «crime contra a Humanidade».

A autarquia de Kiev, a capital, também deu conta de novos bombardeamentos russos pela 13ª vez desde o começo deste mês. As autoridades ucranianas contabilizaram ao todo 55 ataques aéreos russos em todo o território na noite passada.

Do lado russo e pelo quinto dia consecutivo, a zona fronteiriça de Belgorod foi alvo de tiros de artilharia, o governador local não mencionando vitimas, apenas danos materiais.

Estes bombardeamentos acontecem numa altura em que a Ucrânia refere estar a preparar uma vasta contra-ofensiva com o apoio logístico dos seus aliados ocidentais.

Paralelamente, ontem à margem de uma cimeira regional em Moscovo, o Presidente da Bielorrússia anunciou ontem que o seu homólogo russo tinha assinado o decreto permitindo a transferência de armas nucleares russas para a vizinha e aliada Bielorrússia.

«A transferência das cargas nucleares já começou» disse o Presidente Lukachenco que todavia admitiu não saber se as referidas armas já se encontravam no seu país.

Anunciada em Março pelo Presidente Vladimir Putin, a confirmar-se, esta transferência de armas nucleares do seu país fora das suas fronteiras, seria algo inédito desde a queda do bloco soviético em 1991.

Reagindo a este anúncio, os Estados Unidos condenaram ontem esta decisão. O departamento de Estado informou todavia que não via a necessidade de reajustar a sua postura nuclear por considerar que não há indícios de que Moscovo tenciona recorrer à arma atómica.

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