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Artes

Jovem artista angolana representa o Reino Unido na Bienal de Veneza

A artista angolana Sandra Poulson é uma de seis artistas que vão representar o Reino Unido na Bienal de Veneza com uma obra que reflecte sobre a bisavó e a herança da colonização portuguesa em Angola.

A artista angolana Sandra Poulson representa o Reino Unido na bienal de Veneza.
A artista angolana Sandra Poulson representa o Reino Unido na bienal de Veneza. © Facebook
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Um tanque de lavar roupa, uma balaustrada da era colonial, um vestido de mulher rendado e pegadas humanas.

São estes os quatro elementos da instalação artística "Sabão Azul e Água”, da angolana Sandra Poulson.

Que vai estar no pavilhão do Reino Unido na Bienal de Veneza, que abre oficialmente no sábado.

A obra faz uma reflexão sobre a influência ainda presente da colonização portuguesa na sociedade angolana.

E que foi inspirada no próprio passado da artista luandense, que recordou "a história da bisavó, que era lavadeira e que lavava roupa para famílias portuguesas e que nessa prática conseguia sustentar a família".

“Esta obra pensa muito nessa relação das várias pessoas dessa sociedade que ainda estão a processar esse processo de ter perdido alguma coisa, mas que também se identificam com aquilo que foi imposto e que foi transmitido pela ocupação portuguesa”, explicou.

Sandra Poulson tem 28 anos, viveu em Angola e mudou-se em 2014 para Londres para estudar moda.

Ganhou vários prémios e participou em exposições colectivas e feiras de arte.

O convite para a Bienal de Veneza é uma ambição que espera que abra novas oportunidades.

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