Deslocação do presidente iraniano à China para reforço das relações
Deslocação do presidente iraniano à China. Uma visita oficial, de hoje até quinta-feira, para reforço das relações comerciais, nomeadamente em matéria de "petróleo e energia”.
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Uma visita oficial de três dias para reforçar a cooperação entre os dois países, num contexto de tensões com o Ocidente.
Ebrahim Raïssi foi recebido pelo homólogo chinês Xi Jinping, que, de acordo com a televisão local CCTV, reafirmou a sua "solidariedade" com Teerão.
Face à situação complexa desencadeada pela evolução do mundo, da época e da história, a China e o Irão apoiam-se mutuamente, através da sua solidariedade e cooperação.
Ebrahim Raïssi deslocou-se acompanhado por uma extensa comitiva económica e comercial.
Em 2021, Pequim assinou um vasto acordo estratégico a 25 anos com Teerão, inimigo dos Estados Unidos, alvo de pesadas sanções que asfixiam a economia da república islâmica.
Os dois países enfrentam pressões ocidentais por causa da postura de ambos em relação à invasão russa da Ucrânia. Além disso, o Irão é alvo de sanções americanas devido ao seu programa nuclear.
Xi Jinping disse a Ebrahim Raïssi que a China apoia o Irão "na manutenção da sua soberania nacional, independência, integridade territorial e na sua dignidade nacional”.
O líder chinês acrescentou que está ao lado do país islâmico na "resistência à intimidação e na oposição às forças exteriores que ingerem nos assuntos interno do Irão e comprometem a sua segurança e estabilidade”.
Sobre o dossier nuclear iraniano, o presidente chinês garante continuar a “apoiar o Irão na defesa dos seus direitos e interesses legítimos”.
Os dois estados assinaram vários documentos de cooperação bilateral nos domínios da agricultura, comércio, turismo, protecção ambiental, saúde, socorro em caso de catástrofe, cultura e desporto, de acordo com a CCTV.
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