Reino Unido: Dia de mobilização geral
O Reino Unido regista esta quarta-feira, 1 de Fevereiro, o maior movimento de greve, em mais uma década. Os sindicatos reivindicam melhores salários e condições de trabalho, mas o primeiro-ministro, Rishi Sunak, defende que os nos salários da função pública resultariam numa subida dos impostos, uma situação que quer evitar a todo o custo.
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Estima-se que até meio milhão de trabalhadores poderão participar na greve de hoje, incluindo professores, empregados, universitários, funcionários públicos, guardas fronteiriços e condutores de comboios e autocarros.
O movimento levou ao encerramento de escolas, cancelamentos de aulas. No sector dos transportes, comboios e autocarros estão parados e esperam-se atrasos à chegada aos aeroportos.
Esta greve nacional, com cerca de uma dezena de sindicatos, intensifica a pressão sobre o Governo para aumentar salários, numa altura em que britânicos estão a sofrer com a crise do aumento do custo de vida.
Todavia, o primeiro-ministro britânico está determinado em resistir. Rishi Sunak, reiterou que aumentos nos salários da função pública resultariam numa subida dos impostos, uma situação que quer evitar a todo o custo.
Na próxima semana estão previstas mais greves dos enfermeiros, tripulantes de ambulâncias, enquanto os bombeiros estão para decidir sobre as datas das primeiras greves da profissão em 20 anos.
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