Acesso ao principal conteúdo
Médio Oriente

Dois ataques em Jerusalém resultam em sete mortos e dois feridos

O Médio Oriente está a ser palco de uma nova escalada de violência nestes últimos dias. Esta manhã, dois israelitas foram alvejados por um adolescente palestiniano num sítio arqueológico na zona leste de Jerusalém, algumas horas depois de ontem à noite 7 pessoas terem sido mortas num ataque junto de uma sinagoga daquela cidade, em plena oração. Ao fim de uma perseguição, o suspeito do ataque, um jovem palestiniano de 21 anos, foi abatido pelas forças da ordem.

Forças da ordem israelitas no local do ataque em que morreram 7 pessoas em Jerusalém, a 27 de Janeiro de 2023.
Forças da ordem israelitas no local do ataque em que morreram 7 pessoas em Jerusalém, a 27 de Janeiro de 2023. REUTERS - RONEN ZVULUN
Publicidade

Esta manhã, as forças policiais israelitas indicaram ter ferido e detido um jovem palestiniano de 13 anos suspeito de ter perpetrado um ataque em que um homem de 47 anos e o filho de 23 foram feridos por bala na Cidade de David, um local arqueológico situado num bairro palestiniano de Jerusalém.

As autoridades israelitas também anunciaram o reforço da sua presença militar na Cisjordânia ocupada, depois do ataque perpetrado ontem à noite junto de uma sinagoga de Neve Yaakov, na zona leste de Jerusalém, em plena oração do Shabbat, em que 7 pessoas foram mortas. Na sequência deste que foi um dos mais graves ataques contra israelitas destes últimos meses, foram detidos 42 suspeitos, designadamente familiares do alegado responsável do tiroteio.

Estes ataques acontecem depois de 10 palestinianos terem morrido durante uma ofensiva israelita na quinta-feira no norte da Cisjordânia, uma operação que segundo Israel visava prevenir um ataque que supostamente estaria em preparação do lado palestiniano.

Face a este novo recrudescimento da violência, esta semana, têm sido numerosas as condenações mas igualmente as exortações à calma vindas do mundo inteiro.

Logo após o ataque de ontem à noite, a ONU condenou o acto que qualificou de "particularmente abjecto por ter ocorrido um local de culto, precisamente no dia em que se assinalava o dia internacional da memória do Holocausto". Um aspecto que também não escapou à França ao condenar o que qualificou de "pavoroso ataque terrorista", à semelhança dos Estados Unidos, cujo Presidente chamou imediatamente ontem o Primeiro-ministro israelita para garantir "o empenho a toda a prova dos Estados Unidos pela segurança de Israel".

Reagindo igualmente a estes ataques, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell condenou a violência mas não deixou de incitar "Israel a utilizar a força letal apenas em último recurso". Por seu lado, Moscovo apelou "todas as partes à contenção máxima e a evitar uma nova escalada das tensões".

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.