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Bielorrúsia

Começa o julgamento da opositora Svetlana Tikhanovskaya na Bielorrússia

A ex-candidata presidencial bielorussa, Svetlana Tikhanovskaya, é acusada de crimes de alta traição e conspiração e vai ser julgada à revelia pelo regime de Minsk já que abandonou o seu país natal.

Svetlana Tikhanovskaya vai ser julgada à revelia.
Svetlana Tikhanovskaya vai ser julgada à revelia. Getty Images via AFP - KEVIN DIETSCH
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O julgamento de Svetlana Tikhanovskaya começou hoje em Minsk, segundo deu conta a agência noticiosa oficial da Bielorrússia, a agência Belta. Juntamente com esta opositora, estão a ser julgados outros quatro ativistas, María Moroz, Pavel Latushko, Olga Kovalkova e Serguei Dylevski. Svetlana Tikhanovskaya é acusada de uma dezena de crimes, incluindo "conspiração para tomar o poder de forma inconstitucional".

Para Svetlana Tikhanovskaya, que está a participar no Forum de Davos, na Suíça, descreveu o seu julgamento como "uma farsa" e uma vingança do presidente Alexander Lukashenko. Em 2020, Svetlana Tikhanovskaya concorreu à presidência pelo seu marido, Serguei Tikhanovsky, conseguindo um forte apoio popular e perante a reeleição de Lukashenko, houve fortes protestos e contestação nas ruas.

Num primeiro momento, Svetlana Tikhanovskaya viu-se obrigada a deixar a Bielorrússia sendo acolhida pela Lituânia, vivendo agora na Polónia, em Varsóvia, onde vive com outros opositores bielorrussos. Tikhanovskaya mantém uma forte actividade internacional, denunciando os crimes do regime do Presidente Lukashenko. O marido desta opositora continua preso e sofre as consequências da acção internacional política da mulher, sendo visado por sanções adicionais.

Actualmente, a Bielorrússia conta com mais de 1.400 presos políticos.

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