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Rússia/Ucrânia

Ucrânia: presidente russo admite que o conflito é demorado

Os ataques russos já terão provocado mais de 17 000 vítimas mortais civis, número que as Nações Unidas alegam, porém, ser muito superiores. O director da Organização internacional para as migrações afirma que 40% dos deslocados internos poderão abandonar o país.

Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, fotografa-se na frente leste da guerra a 6 de Dezembro nas áreas de Sloviansk e junto a Bakhmout.
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, fotografa-se na frente leste da guerra a 6 de Dezembro nas áreas de Sloviansk e junto a Bakhmout. AFP - HANDOUT
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Em causa estaria, para além da insegurança, o aumento do frio ligado ao inverno e aos muitos cortes de energia.

O português António Vitorino, director-geral da Organização Internacional para as Migrações, alega ser ainda cedo, porém, para se falar numa nova vaga de refugiados.

Entretanto um relatório publicado hoje pelo Alto comissariado da ONU para os direitos humanos afirma que as tropas russas mataram 441 civis logo nos primeiros dias da invasão da Ucrânia.

O documento diz respeito ao período entre 24 de Fevereiro até ao início de Abril e denuncia execuções sumárias, passíveis de serem consideradas crimes de guerra.

Enquanto isso o presidente russo confirmou hoje na televisão terem sido mobilizados 15 000 reservistas para a Ucrânia, ou seja a metade das tropas que tinham sido convocadas para o efeito. Vladimir Putin admitiu que este era um conflito longo.

Um conflito que não pouparia a vida selvagem. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, acusou hoje a Rússia de ter levado a cabo o que chamou um "ecocídio", com a morte de dezenas de milhares de golfinhos no Mar Negro, por exemplo.

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