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Itália

Itália: Ucraniana violada e utilizada na campanha das Legislativas

Na passada segunda-feira, em Piacenza, na Itália, uma ucraniana foi violada por um requerente de asilo guineense. A violação foi filmada e o vídeo foi partilhado por Giorgia Meloni, líder do partido de extrema-direita Irmãos de Itália, nas redes sociais.

Giorgia Meloni, líder do partido de extrema-direita Irmãos de Itália, partilhou nas redes sociais o vídeo de uma ucraniana violada em Piacenza.
Giorgia Meloni, líder do partido de extrema-direita Irmãos de Itália, partilhou nas redes sociais o vídeo de uma ucraniana violada em Piacenza. © AFP - VINCENZO PINTO
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A campanha para as Legislativas na Itália está ao rubro e todos os meios são utilizadas pelos candidatos, entre eles, Giorgia Meloni, líder do partido de extrema-direita Irmãos de Itália, que partilhou nas redes sociais o vídeo de uma ucraniana violada e com uma mensagem política afirmando quefarei tudo para acabar com a insegurança nas nossas cidades’.

Entretanto as redes sociais eliminaram o vídeo publicado visto que violava as regras dessas mesmas redes.

De notar que na luta para as Legislativas, o partido de extrema-direita liderado por Giorgia Meloni está a liderar as intenções de voto com 24%, a um mês das eleições legislativas, revelou o Instituto de Investigação de Demopolis.

No segundo lugar encontra-se o Partido Democrático com 22,6%, enquanto o partido nacionalista Liga, do ex-ministro do Interior Matteo Salvini, está na terceira posição com 14,5%.

Mulher violada por guineense

A atenção virou-se para Giorgia Meloni, que partilhou o vídeo, mas concretamente, no domingo, em Piacenza, uma ucraniana de 55 anos foi agredida, atirada para o chão, antes de ser violada, na rua, por um requerente de asilo guineense.

Um habitante terá ligado à polícia após ter ouvido os pedidos de ajuda da mulher. A polícia pediu ao habitante para não intervir e para continuar a filmar as provas do crime.

O alegado violador de 27 anos foi apreendido e colocado na prisão, enquanto a vítima foi hospitalizada.

Segundo as informações recolhidas, o requerente de asilo guineense vive na Itália desde Janeiro de 2014 e teve um pedido de protecção internacional rejeitado por um comité de asilo em Trieste no passado mês de Junho.

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