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Ucrânia

Rússia volta a atacar Nikopol, perto da central nuclear de Zaporijia

As forças russas continuaram a disparar sobre as zonas de Nikopol, Kryvoriz e Synelnykiv durante esta noite, perto da central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa -, agora sob o controlo das tropas russas, continua a funcionar e produzir electricidade para responder às necessidades do sistema eléctrico ucraniano.

Central nuclear de Zaporijia, Agosto de 2022.
Central nuclear de Zaporijia, Agosto de 2022. REUTERS - Alexander Ermochenko
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Os bombardeamentos perto da central nuclear de Zaporijia representa uma das maiores preocupações da comunidade internacional no contexto da invasão russa da Ucrânia. Os ataques desta noite acontecerem poucas horas depois de os líderes do Reino Unido, Estados Unidos, França e Alemanha terem anunciado a necessidade de garantir a segurança das instalações nucleares ucranianas. 

Em Nikopol, foram lançados “42 projécteis russos para bairros residenciais”, alertou o governador de Dnipropetrovsk, descrevendo que “duas casas foram destruídas, quase 50 foram mutiladas. O inimigo danificou um jardim infantil, lojas, farmácias, mercados, um tribunal e uma estação de autocarros. O bombardeamento causou cinco incêndios e mais de 2.000 pessoas ficaram sem electricidade”.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que “há notícias de que em Mariupol está a ser preparado um julgamento de defensores ucranianos, dos soldados que estão prisioneiros dos ocupantes”. O Presidente diz que a concretização deste julgamento seria um impedimento para futuras conversações.

Volodymyr Zelensky avisou que a resposta “vai ser clara” caso os soldados ucranianos sejam julgados, uma vez que se trataria de “uma violação de todos os acordos, todas as regras internacionais”.

A partir desta segunda-feira estão proibidos os ajuntamentos em Kiev durante quatro dias. Uma vez que este sábado o presidente Zelensky tinha avisado os ucranianos para estarem especialmente vigilantes durante a semana, uma vez que se aproximam duas datas de celebração nacional. Amnhéa o Dia da Bandeira e quarta-feira o Dia da Independência.

O exército de Kiev continua a resistir aos ataques da Rússia. Cerca de 20% do território ucraniano continua ocupado pelas forças russas, no leste e no sul do país, apesar dos bombardeamentos diários e das tentativas de ocupar a região de Donbass.

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