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Ucrânia/União Europeia

Ucrânia aguarda por luz verde quanto a pedido de adesão à União Europeia

A cimeira dos 27 em Bruxelas destas quinta e sexta-feira deve pronunciar-se sobre o pedido de candidatura da Ucrânia e da Moldávia ao bloco europeu. Um processo que poderá demorar anos, compete aos europeus pronunciar-se sobre se os dois países poderão ter o estatuto de candidatos à adesão.

Manifestantes ucranianos reunidos em frente ao Conselho Europeu em apoio à candidatura da Ucrânia à União europeia.
Manifestantes ucranianos reunidos em frente ao Conselho Europeu em apoio à candidatura da Ucrânia à União europeia. © JOHANNA GERON/REUTERS
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"O objectivo é, claramente, a adesão total à União Europeia", afirmou Andrii Yermak, chefe do gabinete presidencial ucraniano na rede social Telegram, citado pela agência AFP.

Por sua vez Charles Michel, presidente do Conselho europeu, afirmou que o bloco se encontra num "momento decisivo", dizendo ter confiança de que os 27 concederiam o estatuto de candidatos aos dois países do leste.

A Albânia, por seu lado, é candidata desde 2014, até ao momento sem registo de avanços no dossier.

A oposição da Bulgária à entrada de países vizinhos, como a Macedónia do Norte, candidata há 17 anos, tem dificultado avanços no processo de adesão de países dos Balcãs, uma reunião está também agendada em Bruxelas entre os europeus e os países daquela região.

Charles Michel afirmou que o bloco poderia, também, expressar "uma perspectiva europeia" para a Geórgia.

A invasão russa da Ucrânia a 24 de Fevereiro veio precipitar o pedido de adesão ucraniano, no entanto o processo poder ser muito demorado.

O presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, em declarações a Neidy Ribeiro, mostrou-se satisfeito com a decisão de validar a candidatura ucraniana, sublinhando que tal vai permitir à Ucrânia implementar as reformas necessárias para saber que tipo de pais reconstruir depois desta guerra.

"Esta é uma medida de justiça histórica para com os ucranianos que lutaram por esta Europa. Morreram na II Guerra Mundial 7 ou 8 milhões de ucranianos para libertar a Europa das ideologias fascistas."

O dirigente enfatizou o facto de 2 milhões de ucranianos, antes da guerra, se terem radicado em países europeus, tendo contribuído para o respectivo desenvolvimento. 

"Não só precisamos de vencer esta guerra, mas também precisamos de pensar qual é a Ucrânia que vamos reconstruir depois desta guerra !"

01:09

Pavlo Sadokha, presidente da Associação dos ucranianos em Portugal, 23/6/2022

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