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Reino Unido/Ruanda

Primeiro voo de repatriamento de migrantes ilegais para o Ruanda foi cancelado

O Reino Unido teve de cancelar o primeiro voo de repatriamento de migrantes ilegais para o Ruanda, isto após uma intervenção de última hora do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Primeiro voo de repatriamento de migrantes ilegais para o Ruanda foi cancelado.
Primeiro voo de repatriamento de migrantes ilegais para o Ruanda foi cancelado. © AFP - JUSTIN TALLIS
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O Tribunal Europeu de Direitos Humanos impediu sobretudo a deportação de um migrante originário do Iraque, poucas horas antes de sair o primeiro voo com destino ao país africano.

Isto porque o requerente iraquiano não deve ser deportado para o Ruanda até três semanas após a entrega da decisão interna final no seu processo judicial em curso.

Fracasso da iniciativa britânica

Do número inicial de 37 pessoas a bordo desse avião, só restavam 10, tinha indicado a organização humanitária Care4Calais.

O Reino Unido queria enviar migrantes, que chegam ilegalmente ao Reino Unido, para o Ruanda para desencorajar as travessias perigosas do Canal da Mancha organizadas por traficantes.

130 pessoas foram avisadas até agora que seriam transportadas para o Ruanda, onde terão de ficar enquanto os pedidos de asilo são avaliados.

Mas o plano foi condenado por partidos, líderes religiosos e dezenas de organizações, incluindo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.

Apesar de receber luz verde da justiça britânica, o Ministério do Interior já tinha acabado por recuar em vários casos devido aos processos levantados em tribunal.

Durante o passado fim-de-semana, o jornal ‘Sunday Times’ revelou que o próprio príncipe Carlos terá descrito a medida como “horrível”,  antecipando as críticas durante uma reunião da Commonwealth na próxima semana em Kigali.

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