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#Guerra na Ucrânia

Emmanuel Macron pede à Ucrânia para negociar com a Rússia

O Presidente francês Emmanuel Macron rejeitou, esta quarta-feira, qualquer "complacência" em relação ao "agressor" russo na invasão da Ucrânia, mas disse que o homólogo ucraniano Volodimir Zelensky vai ter "em algum momento" de negociar com Moscovo para acabar com a guerra.

Presidente francês, Emmanuel Macron, base militar de Mihail Kogalniceanu, na Roménia. 15 de Junho de 2022.
Presidente francês, Emmanuel Macron, base militar de Mihail Kogalniceanu, na Roménia. 15 de Junho de 2022. AFP - YOAN VALAT
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Em visita à Roménia, o Presidente francês respondeu às críticas da Ucrânia e de alguns países da Europa de Leste por ter falado em "não humilhar" Moscovo para permitir uma solução diplomática para o conflito. Emmanuel Macron garantiu, esta quarta-feira, o apoio a Kiev mas pediu que não se enveredasse por uma "escalada verbal" contra a Rússia porque a consequência poderia ser a guerra.

Na base militar de Costanta, na Roménia, onde a NATO tem um contingente de 800 soldados, 500 dos quais franceses, Emmanuel Macron admitiu que "esta visita acontece num contexto muito grave, o de uma guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia". O chefe de Estado francês, que lidera a presidência rotativa da União Europeia, acrescentou que se conseguiu "manter a unidade dos europeus" para apoiar a Ucrânia e impor sanções à Rússia.

No entanto, Emmanuel Macron alertou que o presidente ucraniano terá, "a dada altura", de negociar com o homólogo russo para calar as armas. O Presidente francês acrescentou que "a única saída do conflito é uma vitória militar da Ucrânia ou conversações que permitam um acordo entre a Ucrânia e a Rússia", pelo que, "a dada altura, vai ser preciso falar".

Macron chegou esta terça-feira à Roménia e é esperado, esta quarta-feira, na Moldávia, país que muitos temem ver arrastado para a guerra. Fontes diplomáticas avançaram à agência Reuters que é possível que o Presidente francês se desloque, esta quinta-feira, a Kiev, na companhia do chanceler alemão Olaf Scholz e do primeiro-ministro italiano Mario Draghi. O Palácio do Eliseu não confirmou, até ao momento, a informação.

Até esta sexta-feira, a Comissão Europeia deve divulgar a sua recomendação sobre o estatuto da candidatura da Ucrânia à União Europeia.

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