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Finlândia

Finlândia: Parlamento aprova adesão à NATO

O Parlamento finlandês aprovou esta terça-feira, 17 de Maio, com ampla maioria, o projecto de adesão à Nato. A adesão da Finlândia à NATO marcará o fim de quase oito décadas de não-alinhamento.

O Parlamento finlandês aprovou esta terça-feira, 17 de Maio, com ampla maioria, o projecto de adesão à Nato.
O Parlamento finlandês aprovou esta terça-feira, 17 de Maio, com ampla maioria, o projecto de adesão à Nato. via REUTERS - LEHTIKUVA
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Após uma sessão parlamentar de dois dias, o projeto de adesão à NATO foi adoptado por 188 votos a favor (95%), oito contra e nenhuma abstenção, disse o Presidente do Parlamento Matti Vanhanen.

A adesão da Finlândia à NATO marca o fim de quase oito décadas de não-alinhamento. Porém, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Pekka Haavisto, referiu que a Finlândia é um país que irá privilegiar sempre as soluções pacíficas na resolução dos conflitos.

"A adesão da Finlândia à NATO não muda o nosso pensamento fundamental, somos uma nação que ama a paz e que procura, sobretudo, soluções diplomáticas para cada conflito", disse.

Os deputados da Aliança de Esquerda, que integra a coligação de cinco partidos partidos da Finlândia, opuseram-se à adesão. Markus Mustajarvi, da Aliança de Esquerda, alertou para os perigos que representa esta adesão para a Finlândia.

"A nossa fronteira vai-se tornar na fronteira entre a aliança militar e a Rússia. O clima de tensão será uma constante da nossa política estrangeira e de segurança", denunciou.

Também a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Ann Linde, assinou esta terça-feira a candidatura formal da Suécia à adesão à NATO.

No entanto, a Turquia ameaça vetar os pedidos de adesão dos dois países à organização de segurança, se a Finlândia e a Suécia mantiverem o que Ancara considera ser uma política de acolhimento de militantes curdos.

Recep Erdogan critica a atitude aberta de Estocolmo e Helsínquia a respeito de organizações militantes curdas que Ancara considera como ramificações da guerrilha do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão.

Em resposta, o Presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, demonstrou-se optimista, durante uma visita oficial à Suécia, de que as reservas da Turquia à adesão de ambos os países nórdicos à NATO se vão resolver através do diálogo.

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