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Dia Mundial da Língua Portuguesa

Festa do Dia Mundial da Língua Portuguesa invade sede da UNESCO em Paris

Manifestações culturais da Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Brasil e Portugal subiram hoje ao palco na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em Paris, para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa.

O ministro Filipe Zau ressalvou a importância da língua portuguesa para todos os membros da CPLP.
O ministro Filipe Zau ressalvou a importância da língua portuguesa para todos os membros da CPLP. © Catarina Falcao - RFI
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No fim da tarde desta quinta-feira, a sede da UNESCO em Paris recebeu a primeira comemoração oficial do Dia Mundial da Língua Portuguesa, já que apesar de este dia ter sido adicionada às agendas mundiais no dinal de 2019, a pandemia impediu qualquer comemoração física até agora.

"Este evento é um presente da comunidade da língua portuguesa à UNESCO que nos trata bem e para a qual nós somos um grupo importante e sempre presente, então é uma relação muito boa", disse Santiago Irazabal Mourão, embaixador do Brasil na UNESCO.

A soprano Té Macedo veio de Angola e cantou e tocou músicas tradicionais do seu país.
A soprano Té Macedo veio de Angola e cantou e tocou músicas tradicionais do seu país. © Catarina Falcao - RFI

O ministro Filipe Zau, que detém a pasta da Cultura em Angola, considera estas celebrações são "um passo considerável" para o reconhecimento do português nas organizações internacionais.

"A questão da língua portuguesa, como começa a ser valorizada, é um passo considerável para que as organizações internacionais comecem a adotar esta língua que é extremamente representativa, não só na Europa, mas em África e na América Latina, assim como nas nossas diásporas", sublinhou o ministro angolano que esteve na capital francesa para acompanhar a celebração.

Em Paris esteve também Maria Eugénia Neto, viúva de Agostinho Neto. O homem político e poeta completaria este ano 100 anos de vida e a UNESCO associou-se às comemorações do centenário desta figura maior da política e cultura angolanas.

"Ele foi um grande poeta, um grande lutador pela liberdade e pela amizade entre os povos e é um bom represente da UNESCO. É uma das principais figuras do século XX. Ele podia ter feito a sua vida sem se preocupar com ninguém e sacrificou tudo pela independência de Angola, pela independência de África que era a luta dele", ressalvou.

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