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António Guterres/Turquia

António Guterres em visita à Turquia antes de partir para a Rússia e Ucrânia

António Guterres está hoje em Ancara para falar com o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan e certamente receber deste informação relevante sobre os esforços de mediação turcos nas negociações entre ucranianos e russos. Guterres irá depois (amanhã) a Moscovo reunir com o Presidente russo Vladimir Putin e o ministro dos Negócios Estrangeiros Sergei Lavrov. Depois na quinta-feira irá a Kiev falar com o Presidente ucraniano.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, durante coletiva de imprensa sobre a situação na Ucrânia.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, durante coletiva de imprensa sobre a situação na Ucrânia. AP - Richard Drew
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A paragem em Ancara, anunciada à última da hora, é certamente um reconhecimento dos esforços de mediação turcos. Outros países e líderes mundiais já tentaram mediar, nomeadamente Israel, o próprio Presidente francês Emmanuel Macron, e mais recentemente o chanceler austríaco, mas a verdade é que a mediação turca tem sido a mais perseverante e sólida, e já resultou em duas reuniões de alto nível na Turquia, uma ao nível de ministro dos Negócios Estrangeiros dos dois países beligerantes.

Erdogan falou novamente com Zelensky este fim de semana e tem também mantido um canal de comunicação aberto com Putin e a sua análise da situação será certamente útil para Guterres, antes da visita deste aos dois líderes.

Ancara, que desde o início do conflito assumiu uma posição de neutralidade activa, criticando severamente a invasão russa e fornecendo armas à Ucrânia, mas sem impor quaisquer sanções à Rússia e mantendo o seu espaço aéreo aberto a aeronaves daquele país, tem colocado ênfase na abertura de corredores humanitários para aliviar a pressão sobre a população civil.

Talvez como um gesto de boa vontade antes da visita de Guterres, Moscovo anunciou hoje também um cessar-fogo na martirizada cidade de Mariupol, para permitir que as centenas de civis que se encontram refugiados no complexo industrial de Azovstal (onde também estão os últimos soldados ucranianos na cidade) possam sair em segurança.

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