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Futebol

Inácio Miguel: «É um orgulho enorme estar nas meias-finais da Taça de Portugal»

A segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal de futebol decorre a 20 e 21 de Abril. Recorde-se que na primeira mão, o Tondela venceu por 3-0 o Mafra e o FC Porto derrotou o Sporting CP por 1-2.

Troféu da Taça de Portugal.
Troféu da Taça de Portugal. © AFP - HENRIQUES DA CUNHA
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A Taça de Portugal de futebol entrou na recta final. Entre esta quarta 20 e quinta-feira 21 de Abril ficaremos a conhecer os dois futebolistas da prova.

Na primeira mão, que decorreu há mais de um mês, o Tondela derrotou por 3-0 o Mafra e o FC Porto venceu por 1-2 na deslocação ao terreno do Sporting CP.

Nesta quarta-feira, 20 de Abril, o Mafra, que actua no segundo escalão do futebol português, recebe o Tondela, da primeira divisão. A equipa de Mafra tem uma desvantagem de três golos.

A RFI falou com o defesa angolano do Mafra, Inácio Miguel.

O internacional angolano regressou a Portugal durante o Verão de 2021 após uma aventura de duas temporadas na Roménia com o Universitatea Cluj. Recorde-se que para além do Mafra, Inácio Miguel também representou, entre outros clubes, o Sporting de Braga e o Gil Vicente.

Em entrevista exclusiva, Inácio Miguel admitiu que é um orgulho participar nas meias-finais e também abordou a selecção angolana.

RFI: O que significa para si estar nas meias-finais da Taça de Portugal?

Inácio Miguel: É um orgulho enorme estar nas meias-finais da Taça de Portugal, poder viver este momento é algo que todos os jogadores trabalham diariamente para alcançar.

RFI: O que podemos dizer desta temporada para o Mafra e para si?

Inácio Miguel: Acho que colectivamente está a ser uma temporada positiva, não perfeita, e graças a isso fico feliz por individualmente conseguir mostrar o meu valor e ajudar a equipa.

RFI: Regressou a Portugal após uma aventura na Roménia, como surgiu essa oportunidade de regressar? E como foi a experiência na Roménia?

Inácio Miguel: As coisas na Roménia não correram bem a nível colectivo o que adiantou o meu regresso a Portugal. Estava num projeto de clara subida e em dois anos não conseguimos atingir o objectivo, isso fez com que regressasse a Portugal. Com algumas ofertas decidi aceitar o projecto que me pareceu mais aliciante tanto a nível profissional como pessoal pois foi o clube que me formou e onde me sinto acarinhado, aliando a proximidade da minha família e mulher.

RFI: Representou a selecção angolana, como foi vestir a camisola dos Palancas Negras ?

Inácio Miguel: Foi uma sensação única poder representar um povo tão especial como o povo angolano. É uma felicidade enorme poder ajudar a dar alegria a um país que me diz tanto.

RFI: Como nasceu a paixão pelo Futebol, olhando para trás, e quais são os sonhos para o futuro, olhando para a frente ?

Inácio Miguel: O sonho do futebol nasceu nas ruas da vila onde vivia, na Ericeira. Lembro-me de ser criança e nas férias sair de casa de manhã e entrar à noite, ficava todo o dia no parque com os meus amigos a jogar à bola. Acho que o futuro constrói-se no presente. Tenho muitas ambições mas não me agarro aos meus sonhos, foco-me no trabalho diário e em tentar ser melhor todos os dias. Sei que só assim o futuro irá ser bom.

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