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Ucrânia/NATO

Zelensky pede ajuda militar “sem restrições" à NATO

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje ajuda militar “sem restrições" aos países membros da NATO, lamentando não ter recebido os meios que pediu, designadamente caças e tanques, para enfrentar o exército russo.

O Presidente ucraniano apelou hoje aos países membros da NATO para que prestem "ajuda militar sem restrições" ao seu país.
O Presidente ucraniano apelou hoje aos países membros da NATO para que prestem "ajuda militar sem restrições" ao seu país. AP
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O Presidente ucraniano apelou hoje aos países membros da NATO para que prestem "ajuda militar sem restrições" ao seu país.

"Para salvar as pessoas e as nossas cidades, a Ucrânia precisa de assistência militar sem restrições. Assim como a Rússia usa, sem restrições, todo o seu arsenal contra nós", disse Zelensky numa mensagem vídeo publicada na sua conta na plataforma Telegram, dirigida aos chefes de Estado e de Governo da Aliança Atlântica, reunidos esta quinta-feira numa cimeira extraordinária em Bruxelas.

Volodymyr Zelensky referiu que “o exército ucraniano tem resistido durante um mês em condições desiguais” e lembra que “há um mês” que tem vindo a alertar para isso, sem efeitos práticos.

Diante da NATO, o Presidente Volodomyr Zellensky também acusou a Rússia de ter usado bombas de fósforo durante suas operações militares na Ucrânia. O chefe de Estado ucraniano não forneceu nenhuma prova nem revelou onde ocorreu o ataque.

Os Estados Unidos e os aliados estão a avaliar a hipótese de fornecer mísseis antinavio à Ucrânia, disse um alto funcionário americano, esta quinta-feira, salientando, no entanto, que o cenário apresenta "desafios técnicos".

A Suécia e a Alemanha anunciaram, por sua vez, a entrega à Ucrânia de, respectivamente, 5.000 e 2.000 novas armas antitanque. As forças ucranianas já receberam 1.000 armas antitanque e 500 lançadores de mísseis terra-ar do tipo Stinger retirados das reservas do exército alemão.

O Presidente Volodymyr Zelensky voltou a pedir à NATO para impor uma zona de exclusão aérea, mas esse cenário voltou a ser afastado pelo secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, reforçando que a prioridade agora é investir nas tropas de dissuasão no flanco leste.

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