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Ucrânia

Mariupol com mais de 1200 mortos em nove dias

15° dia da invasão russa na Ucrânia. Esta quinta-feira ficou marcada por uma reunião em Antalya entre os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e da Ucrânia com a mediação da Turquia. No terreno os bombardeamentos prosseguem e Mariupol continua a contar os mortos, mais de 1200 em nove dias.

Na quarta-feira 9 de Março, durante bombardeamentos russos, uma maternidade na cidade de Mariupol foi atingida. Imagem proveniente da televisão.
Na quarta-feira 9 de Março, durante bombardeamentos russos, uma maternidade na cidade de Mariupol foi atingida. Imagem proveniente da televisão. © AFP - HANDOUT
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As forças armadas russas continuam a bombardear intensamente Mariupol, cidade estratégica que pode ligar os separatistas pró-russos da Região do Donbass às forças armadas russas que entraram pela Crimeia e já conquistaram várias cidades.

Apesar de vários apelos para criar corredores humanitários em Mariupol, e apesar dos russos terem aceito esse acordo, os civis continuam presos na cidade que é destruída um pouco mais a cada dia que passa.

Segundo a Câmara Municipal da cidade ucraniana, mais de 1200 civis morreram na cidade devido aos bombardeamentos russos.

«Não temos água, aquecimento, eletricidade nem gás e as pessoas têm de derreter neve para terem água para beber», afirmou em comunicado as autoridades locais.

Maternidade atingida

Ontem, na quarta-feira 9 de Março, durante bombardeamentos russos, uma maternidade na cidade de Mariupol foi atingida.

O ataque russo decorreu quando estava em vigor um cessar-fogo para permitir a retirada de civis da cidade. O governador local declarou que várias bombas atingiram o hospital, destruindo a maternidade, a pediatria e uma enfermaria.

Segundo as últimas informações recolhidas, três pessoas morreram, entre elas uma criança.

Nesta quinta-feira, os bombardeamentos prosseguem em Kiev, Mariupol e Kharkiv.

01:08

Crónica de Marco Martins 10-03-2022

Mais de 2 milhões de ucranianos estão em fuga após a invasão há duas semanas do país pela Rússia.

A comissária europeia da coesão, Elisa Ferreira, garante à agência Lusa que os fundos estruturais poderão cobrir integralmente os custos do apoio aos refugiados na União Europeia e que Portugal poderá ter condições preferenciais para a integração dos mesmos

01:18

Elisa Ferreira, comissária europeia da coesão, registo da agência Lusa, 9/3/2022

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