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Ucrânia

Central nuclear de Zaporizhzhia nas mãos das tropas russas

Ao nono dia da invasão russa na Ucrânia, os soldados russos tomaram o controlo da central nuclear de Zaporizhzhia, depois de combates no terreno que originaram um incêndio perto da central. O Presidente Volodymyr Zelensky acusou Moscovo de recorrer ao "terror nuclear" e querer "repetir" o desastre de Chernobyl.

Os soldados russos tomaram o controlo da central nuclear de Zaporizhzhia, depois de combates no terreno, que originaram um incêndio perto da central
Os soldados russos tomaram o controlo da central nuclear de Zaporizhzhia, depois de combates no terreno, que originaram um incêndio perto da central Zaporizhzhya NPP via REUTERS - Zaporizhzhya NPP
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Os bombeiros ucranianos conseguiram apagar o incêndio na maior central nuclear da Europa, em Zaporizhzhia, depois de combates no terreno que originaram um incêndio perto da central. A Agência Internacional de Energia Atómica diz que nenhuma área sensível da central foi atingida e os níveis de radiação não se alteraram. A central nuclear está agora nas mãos das tropas russas.

O Presidente Volodymyr Zelensky acusou Moscovo de recorrer ao "terror nuclear" e querer "repetir" o desastre de Chernobyl.

A cidade de Kherson foi tomada pelo exército russo, Mariupol está quase isolada do mundo e sujeita a intensos bombardeios, em Cherniguiv 33 pessoas perderam a vida.

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, julgando que as "acções imprudentes" de Vladimir Putin podem "ameaçar directamente a segurança de toda a Europa".

O Secretário de Estado norte-americano chegou esta manhã a Bruxelas para participar na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO e da União Europeia. Também os líderes do G7 se vão reunir. Antony Blinken viaja depois para a Polónia, os três países bálticos e a Moldávia.

Diante do Conselho de Segurança, Vladimir Putin saudou a operação militar na Ucrânia, reiterando que a ofensiva visa salvar russos e ucranianos, que segundo ele formam "um só povo".

As autoridades russas tentam silenciar as vozes que se opõem à ofensiva militar russa na Ucrânia. Várias páginas da rede social Facebook e meios de comunicação independentes estavam parcialmente inacessíveis esta sexta-feira.  

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