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Ucrânia

Ucrânia confirma tomada de Kherson pelos russos

Ao oitavo dia da ofensiva militar de Moscovo, as autoridades ucranianas confirmaram que o exército russo controla a cidade de Kherson, no sul do país. Desde o início da ofensiva, cerca de um milhão de refugiados já fugiram da Ucrânia.

Ao oitavo dia da ofensiva militar de Moscovo, as autoridades ucranianas confirmaram que o exército russo controla a cidade de Kherson, no sul do país.
Ao oitavo dia da ofensiva militar de Moscovo, as autoridades ucranianas confirmaram que o exército russo controla a cidade de Kherson, no sul do país. AFP - SERGEY BOBOK
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Autoridades ucranianas confirmaram a tomada da cidade portuária de Kherson, no sul do país, por parte de tropas russas. O chefe da administração regional de Kherson, Gennadi Lakhouta, pediu aos moradores, através da plataforma Telegram, que fiquem em casa, indicando que "os ocupantes estão em todas as partes da cidade e são muito perigosos".

O procurador do Tribunal Penal Internacional anunciou a "abertura imediata" de uma investigação sobre a situação na Ucrânia, onde alegadamente são cometidos “crimes de guerra” e "crimes contra a humanidade" na Ucrânia depois de receber informações por parte de 39 países.

Karim Khan garantiu que irá procurar envolver “todas as partes interessadas” para que as investigações sejam conduzidas “de forma objetiva e independente, com total respeito pelo princípio da complementaridade”.

Ontem, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que "exige que a Rússia cesse imediatamente o uso da força contra a Ucrânia", com os votos a favor de 141 países, 35 países abstiveram-se- a China, Angola e Moçambique - e cinco nações votaram contra - Rússia, Bielorrússia, Coreia do Norte, Eritreia e Síria,

As autoridades de Kiev afirmam que mais de 2.000 civis perderam a vida, incluindo crianças. A Rússia fala em 498 soldados mortos e 1.597 feridos desde o início da ofensiva na Ucrânia.

Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia, desde o início da ofensiva militar russa, lançada na madrugada de 24 de Fevereiro, na Ucrânia.

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