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Rússia/NATO

NATO: Rússia ameaça a Finlândia e a Suécia

A Rússia ameaçou a Finlândia e a Suécia caso decidam apoiar a aliança de segurança da NATO. As declarações do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo foram feitas após a reunião da NATO e em que também participaram os líderes da Suécia e da Finlândia, centrada na invasão da Ucrânia pela Rússia. O primeiro-ministro português advertiu que a Rússia "não pode sequer sonhar" com uma agressão à NATO ou aos seus amigos.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, ameaçou a Finlândia e a Suécia caso decidam apoiar a aliança de segurança da NATO.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, ameaçou a Finlândia e a Suécia caso decidam apoiar a aliança de segurança da NATO. Yuri KADOBNOV / AFP
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António Costa disse que a Rússia “não só tem de parar a agressão militar contra a Ucrânia” como não pode “sequer sonhar em ter qualquer acção agressiva” contra qualquer país membro da  NATO ou países amigos da Aliança Atlântica, “ como é o caso da Suécia e da Finlândia”.

Numa conferência de imprensa, a porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros ameaçou a Finlândia e a Suécia caso decidam apoiar a aliança de segurança da NATO. Maria Zakharova assegurou que uma decisão destas "teria sérias consequências militares e políticas que obrigariam o país a tomar uma resposta recíproca".

As declarações do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo foram feitas após a reunião da NATO e em que também participaram os líderes da Suécia e da Finlândia, centrada na invasão da Ucrânia pela Rússia.

O primeiro-ministro português reiterou que “a NATO é uma aliança defensiva, actua nas defesas das suas fronteiras e de todos os seus Estados membros”, acrescentando que as medidas que estão a ser tomadas visam dissuadir a “actuação agressiva da Rússia e impedir “ acção expansionista e de ataque a qualquer país da Nato”.

Os dirigentes da NATO reuniram-se, na sexta-feira, por videoconferência. O Presidente norte-americano disse que não cederá “nenhum pedaço de território da NATO” e anunciou a mobilização de mais 7.000 militares para a Alemanha.

A ofensiva russa começou na madrugada de 24 de Fevereiro, depois do reconhecimento, três dias antes, da independência de dois territórios separatistas ucranianos do Donbass. Vladimir Putin usou como justificação um alegado « genocídio » de Kiev nestes dois territórios e denunciou a política “agressiva” da NATO.

O Presidente russo disse, ainda, que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".

A ofensiva militar russa na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, já provocou pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU fala em 120.000 deslocados desde o primeiro dia de combates.

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