Acesso ao principal conteúdo
Maria João Pires

Arranque da Temporada Cruzada França-Portugal - 2022

A temporada cruzada França-Portugal 2022 arranca este sábado, 12 de Fevereiro, com a inauguração da obra “As Três Graças”, do artista português Pedro Cabrita Reis e, ao final do dia, com um concerto da pianista portuguesa Maria João Pires, acompanhada pela orquestra da Fundação Calouste Gubenkian, na Philharmonia de Paris.

Pedro Cabrita Reis expõe no jardim do Louvre.
Pedro Cabrita Reis expõe no jardim do Louvre. © RFI/Miguel Martins
Publicidade

Pedro Cabrita Reis não escondeu a alegria de inaugurar com a obra "As Três Graças", no Jardim das Tulherias, junto ao Louvre, o primeiro “momento” da Temporada Cruzada Portugal-França 2022.

"A Saison é uma realidade que agora começa sob os auspícios de um sol radioso. Esse sol, mais do que verdadeiramente um sol natural, é um sol interior da força, da alegria e da criatividade que junta os dois países e vai continuar a brilhar até dia 31 de Outubro, e seguramente por muito mais anos, por uma Europa nova", lembrou o artista português.

00:24

Pedro Cabrita Reis

A inauguração contou com a presença do Presidente da República português. Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que estão em Paris "todos os domínios da cultura, numa ocasião única que mostra como as relações dos dois países estão num nível que é difícil de ultrapassar".

"Ele chama instalações, mas são esculturas monumentais que precisam deste ambiente único, no centro de Paris, é dos sítios mais privilegiados em França. Temos ali o maior museu francês e um dos maiores do mundo. A honra de arrancar aqui, junto de grandes esculturas de várias épocas da escultura francesa e universal. Está aqui um grande criador português com outros criadores, durante nove meses. Estas temporadas duram, normalmente seis meses, a portuguesa dura nove meses até Outubro.Tem música, ainda hoje a orquestra Gulbenkian, e exposições e literatura, universidade", acrescentou.

01:06

Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa

Antes de interpretar esta noite na filarmonia de Paris o concerto para Piano n.º 2 de Chopin ao lado da Orquestra Gulbenkian, a pianista portuguesa Maria João Pires falou sobre a forma como vê a música do compositor polaco.

"Há qualquer coisa no romantismo de Chopin que é diferente dos outros. Eu sinto Chopin como uma poesia, pura, é o grande poeta. Ele tem algo muito inocente, comparado com os outros românticos.Tem uma grande simplicidade, apesar das pessoas exagerarem e darem-lhe um toque mais romântico, no sentido de mais doloroso e exagerado. Sentimos muito a Polónia, a natureza em contraste com a época mais tardia", descreveu Maria João Pires.

00:58

Pianista portuguesa, Maria João Pires

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.