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Ucrânia

Ucrânia: Josep Borrell apoia Kiev em plena crise com Moscovo

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, começa hoje uma visita de dois dias à Ucrânia numa altura em que a NATO confirma uma reunião com a Rússia a 12 de Janeiro. 

Josep Borrell, aqui em Dezembro de 2021, visita a Ucrânia em sinal de apoio a Kiev.
Josep Borrell, aqui em Dezembro de 2021, visita a Ucrânia em sinal de apoio a Kiev. © Kenzo Tribouillard POOL/AFP
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Logo a 10 de Janeiro Genebra acolhe uma reunião entre responsáveis americanos e russos sobre segurança.

Logo a seguir, a 12, está agendado um Conselho NATO Rússia, uma instância de consulta em Bruxelas e, no dia seguinte, em Viena, reúne-se a Organização para a segurança e cooperação incluindo os Estados Unidos e aliados da NATO, mas também a Rússia, a Ucrânia e outros antigos Estados soviéticos.

Em causa vai estar, inevitavelmente, a questão das tropas russas estacionadas junto à fronteira ucraniana e os rumores de uma eventual invasão das tropas da Rússia à Ucrânia, cenário, porém, desmentido por Moscovo.

É neste cenário que Josep Borrell deve apoiar Kiev nas suas aspirações em aderir à NATO.

Ora para a Rússia é fundamental que a Aliança atlântica prescinda de novas adesões a leste e, nomeadamente, da Ucrânia.

Borrell desloca-se até à linha da frente com os separatistas pró russos por forma a exprimir o apoio dos 27 à integridade territorial ucraniana.

Esta visita visa, pois, testemunhar o apoio dos 27 em plena crise com a Rússia.

No entender do eurodeputado português Paulo Rangel a chantagem russa seria inaceitável, ele advoga, porém, um modelo de neutralidade militar semelhante ao que a Áustria e a Finlândia tiveram no período da Guerra Fria.

01:49

Paulo Rangel, eurodeputado português, 4/1/2022

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