Portugal aumenta controlo nas fronteiras e reforça combate à pandemia
O agravar da pandemia de Covid-19 obrigou Portugal a regressar ao Estado de Calamidade. As novas medidas, que se baseiam essencialmente no reforço da testagem, da utilização de máscara, do certificado digital e num controlo mais apertado para quem entra no país, devem prolongar-se até 20 de Março.
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Por causa da Ómicron, a nova variante do vírus, o Governo português decidiu também suspender os voos de e para Moçambique até 9 de Janeiro. Contudo, estão agendados quatro voos de repatriamento de e para Lisboa. 3 e 5 de Dezembro são os dias dos voos Lisboa-Maputo, a 4 e 6 de Dezembro acontecem os voos Maputo-Lisboa.
Em Portugal, os passageiros oriundos de Moçambique são obrigados a realizar um teste à covid-19 e a cumprirem um isolamento de 14 dias.
A obrigatoriedade de cumprir a quarentena de 14 dias aplica-se ainda aos cidadãos que entrem em território português e que tenham saído de outros seis países da África Austral (África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbabué) nos 14 dias anteriores à sua chegada a Portugal.
De realçar que, até 9 de Janeiro, todos os passageiros que cheguem a Portugal provenientes de voos internacionais, independentemente de possuírem certificado de vacinação, são obrigados a apresentar um teste negativo de diagnóstico à covid-19 no momento do embarque, à excepção dos viajantes com certificado de recuperação da covid-19.
O reforço da vacinação na população mais vulnerável faz parte do novo pacote de medidas, estando ainda em avaliação a vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos. A análise da vacinação desta faixa etária encontra-se a decorrer também a nível europeu.
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