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Agricultura

Narendra Modi revoga reformas agrícolas na Índia

Há mais de um ano que milhares de agricultores se opunham às reformas que o primeiro-ministro, Narendra Modi, introduziu no final de 2020 e que tinham como objetivo modernizar o sector no país, abrindo a concorrência e permitindo maior oscilação nos preços dos produtos.

Agricultores em Amritsar, no Norte da Índia , celebram a revogação das leis sobre a agricultura.
Agricultores em Amritsar, no Norte da Índia , celebram a revogação das leis sobre a agricultura. Narinder Nanu AFP
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"Decidimos revogar as três leis agrícolas  [...] . Peço a todos os agricultores que participam do protesto [...] que voltem para as suas casas, para os seus entes queridos, para as fazendas e famílias", disse hoje o primeiro-ministro.

Milhares de agricultores, muitos deles vindos do estado de Punjab, no Norte, estavam acampados desde Novembro de 2020 na periferia da capital do país, Nova Deli. Na Índia, cerca de 1,3 mil milhões de pessoas dependem da agricultura para viver.

Esta mudança de Narendra Modi foi atribuída à realização de eleições nos estados de Punyab e Uttar Pradesh, o mais populoso do país com 220 milhões de habitantes.

As reformas do Governo incluíam autorizar os agricultores a venderem os seus produtos onde, por quanto e a quem quisessem, já que, até agora, os produtos agrícolas eram vendidos nos mercados controlados pelo Estado e são as autoridades a estabelecer os preços mínimos. Com esta mudança, os agricultores temiam a descida dos preços dos bens.

Antes do anúncio do primeiro-ministro, as negociações entre agricultores e Governo tinham falhado, levado a várias manifestações, algumas violentas, onde chegaram a morrer pessoas e vários polícias ficaram feridos.

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