Acesso ao principal conteúdo
COP 26/ Meio ambiente

COP-26 apela a duplicar fundos para adaptação às alterações climáticas

A Conferência sobre o Clima de Glasgow, na Escócia, deve apelar à duplicação dos fundos para ações de adaptação às alterações climáticas até 2025.O comunicado final da COP-26 lamentou o facto de o objectivo dos 100 mil milhões de dólares anuais para ajudar país pobres a combater aquecimento climático não tenha sido alcançado.

Delegados à COP26, cimeira sobre as alterações climáticas que encerrou a 12 de Novembro de 2021 sem que tenha sido alcançado o objectivo de ajudar anualmente os países  pobres com os 100 mil milhões de dólares anuais a combater as emissões de gases com efeitos de estufa.
Delegados à COP26, cimeira sobre as alterações climáticas que encerrou a 12 de Novembro de 2021 sem que tenha sido alcançado o objectivo de ajudar anualmente os países pobres com os 100 mil milhões de dólares anuais a combater as emissões de gases com efeitos de estufa. Paul ELLIS AFP
Publicidade

O tema do financiamento climático não está fechado mas no projecto de conclusões sobre o Acordo de Paris, um dos documentos da COP26, pode ler-se que este é um compromisso que faz um equilíbrio entre ações de adaptação e mitigação de efeitos das alterações climáticas.

O rascunho da declaração geral final lamenta que, a meta de 100 mil milhões de dólares anuais para os países pobres nunca tenha sido alcançada. E por isso, lê-se no texto provisório que, o financiamento é “insuficiente” para ajudar os países em desenvolvimento a responder a impactos, cada vez mais negativos das alterações climáticas.

Em 2025, o Acordo de Paris fará 10 anos mas nesta data ainda está por concluir  o seu livro de regras, ou seja, o conjunto de regulamentos necessários para o implementar.

Um dos pontos em aberto, tido como importante para os países em desenvolvimento, é a definição concreta de mercados de carbono com sistemas robustos de créditos de emissão, transparentes, e com regras uniformes para evitar duplas contagens.

Em cima da mesa está também  o cenário de revisões mais frequentes do cumprimento de metas nacionais de reduções de emissões, de forma a alinhá-las com a necessidade de não fazer aumentar a temperatura média global em 1,5 graus  até 2030.

O acordo de Paris previa revisões de cinco  em cinco anos.Contudo o “descarrilamento” das emissões,que  segundo a ONU pode atirar o aumento da temperatura para 2,7 graus no final do século,obriga a “apertar a malha” a nível global.

O rascunho do comunicado  final da Cimeira faz também uma referência crítica aos combustíveis fósseis em termos inéditos, mas numa linguagem menos incisiva que nos  textos anteriores.

Oiçamos José Pedro Frazão em serviço especial para RFI na COP26 em Glasgow.

01:09

José Pedro Frazão em serviço especial para a RFI na COP-26 em Glasgow

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.