Nato quer escrever um novo capítulo
Os chefes de Estado e de Governo dos 30 países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte reuniram-se esta segunda-feira, em Bruxelas. Os desafios criados pela China e a Rússia, o impacto das alterações climáticas na segurança, os ciberataques e o futuro da NATO marcaram a ordem dos trabalhos da cimeira que conta com Joe Biden enquanto novo Presidente dos Estados Unidos.
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O encontro permitiu reforçar os laços entre aliados europeus e norte-americanos. E reafirmar o empenho de todos na Aliança Atlântica - algo muito importante para Portugal, como explicou o primeiro-ministro António Costa à chegada à reunião.
Estreitar relações entre a NATO e a União Europeia é igualmente uma prioridade da presidência do Conselho da União, atualmente a cargo de Portugal.
Os chefes de Estado e de governo dos países da Aliança abordaram os desafios criados pela China e a Rússia, o impacto das alterações climáticas na segurança, os ciberataques, e projetar o futuro da NATO.
No final do encontro, ficaram dois avisos: as relações com a Rússia não vão voltar ao normal até Moscovo obedecer às regras do Direito Internacional e as ambições nucleares da China, preocupam os líderes da NATO por colocarem "desafios sistémicos" à segurança da Aliança.
Os dirigentes da NATO prometeram ainda esta segunda-feira o finaciamento para a transição do aeroporto de Cabul, após o abandono dos norte-americanos do Afeganistão.
Os aliados deverão procurar formas de aprofundar a articulação política e de reforçar a segurança e a resiliência nos próximos anos, adaptando a organização a novos desafios.
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