Estados Unidos retomam ajuda à Palestina
A administração americana de Joe Biden prevê restabelecer a ajuda aos palestinianos no valor de cerca de 235 milhões de dólares, anunciou ontem o secretário de Estado Antony Blinken.
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Joe Biden multiplica os esforços para renovar as relações com os palestinianos. Os Estados Unidos anunciaram, esta quarta-feira, a retoma das relações. interrompidas por Donald Trump, com o financiamento à agência da ONU para os refugiados palestianinos. No total, a ajuda aos palestinianos será de cerca de 235 milhões de sdolares.
“A Ajuda americano ao povo da Palestina insere-se nos interesses e nos valores dos Estados Unidos. Esta ajuda é crucial para aqueles que mais precisam, permitindo o desenvolvimento económico e apoia ainda o diálogo israelo-palestiniano, a coordenação da segurança e estabilidade”, declarou em comunicado, o secretário de Estado Antony Blinken.
A iniciativa já foi saudada pela à agência da ONU para os refugiados palestianinos.
Relações suspensas desde 2017
Os conselheiros de Joe Biden sublinharam que pretendem estabelecer como prioridade a solução de dois Estados para resolver o conflito israelo-palestiniano.
As relações entre Washington e a Autoridade Palestiniana estavam praticamente suspensas depois de em 2017, depois de Donald Trumpo ter reconhecido unilateralmente Jerusalém como a capital de Israel. Os Estados Unidos decidiram na altura reduzir a ajuda à agência da ONU para os refugiados palestinianos.
Ahmed Abou Houly, membro do conselho executivo da Organização para a Libertação da Palestina, declarou que vai reunir-se, por videoconferência, com um representante do departamento do Estado americano para demonstrar o reconhecimento pela retoma da “importante ajuda” aos palestinianos.
Israel está “desiludido”
Por seu lado, o embaixador de Israel nos Estados Unidos disse estar “decepcionado” com o anúncio de Washington.
“Já demonstrei a minha decepção e o meu desacordo com a decisão de retomar o financiamento à agência da Onu para os refugiados palestinianos, sem se certificar que algumas reformas tenham sido implementadas. Refiro- me à ideia de acabar com o incitamento ao anti-semitismo e remover o centeúdo anti-semita dos manuais escolares”, "Gilad Erdan disse em um comunicado.
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