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G7/Relações internacionais

G7 vai decidir estratégia colectiva para saída de crise sanitária

A  abertura da cimeira do G7, realizada virtualmente, é dominada pela questão da  vacinação anti-Covid-19  a nível mundial e pela preocupação dos sete países mais industrializados do mundo, em deixar para trás os psicodramas ocorridos durante  a  presidência norte-americana de Donald Trump. Presidido pelo Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a  partir de Londres, o encontro  do G7decidiu destinar os excedentes de vacinas contra a covid para  os países mais pobres, assim como definir uma estratégia colectiva para sair da pandemia.

O  Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson durante a cimeira  virtual do G7.Ele apelou a  uma estratégia colectiva  para uma saída da  pandemia de Covid. Londres.19 de Fevereiro de 2021
O Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson durante a cimeira virtual do G7.Ele apelou a uma estratégia colectiva para uma saída da pandemia de Covid. Londres.19 de Fevereiro de 2021 REUTERS - POOL
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" Nós devemos assegurar a vacinação em todo mundo, porque estamos perante uma pandemia global, e  não há razões para que  um país esteja  a frente  do outro. Nós  temos  que avançar unidos" , afirmou  o  Primeiro-Ministro britânico , Boris Johnson, para  quem é  necessário,  que  a vacina anti-covid  seja  acessível  à  todos os  países do mundo.

A  Alemanha  decidiu  contribuir  com uma  ajuda de 1,5 mil milhões de  euros para a luta  mundial contra a  pandemia de Covid-19,da qual uma  parte  será a  favor  do programa  de vacinação  Covax.

O anúncio da ajuda foi feito pelo ministro alemão  das Finanças, Olaf Scholz, que sublinhou, que o seu país já  tinha disponibilizado uma verba de 600 milhões de euros, no âmbito do  combate à pandemia.

Paralelamente os Estados Unidos decidiram contribuir com 4,6 mil milhões de dólares, para que o programa Covax  das Naçoes Unidas possa adquirir vacinas para uma distribuição mundial.

Nesse  contexto , o Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu os países mais ricos para ir mais longe e transferir  3 a 5 % das suas reservas  de vacinas  para a África.

 Macron  tinha  declarado  numa  entrevista ao Financial Times , que o aumento das desigualdades a  nível mundial, tornou-se politicamente insustentável, porque abriu o caminho, através das vacinas, à uma luta de influências".

O presidente francês, participou também numa conferência sobre segurança, onde enfatizou a importância do Ocidente ajudar África na aquisição de vacinas para lutar contra a pandemia de Covid-19.

"Penso que se quisermos ser bem sucedidos num multilateralismo que produza resultados o desafio que se nos coloca é que nós: europeus, americanos, permitamos que todos os países do mundo, pobres e emergentes tenham acesso quanto antes ao diagnóstico, aos tratamentos e à vacina e possam melhorar o respectivo sistema de saúde.

Há momentos no G7 anunciámos montantes importantes e demos, parece-me, um passo em frente importante, mas eu defendo uma ideia muito simples depois de ter debatido com os nossos parceiros africanos !

O continente africano tem 6,5 milhões de profissionais de saúde.

São necessárias 13 milhões de doses de vacinas para os proteger e permitir que o sistema de saúde consiga resistir.

 Se nós, europeus e americanos, fizermos o necessário para entregar quanto antes estas 13 milhões de doses isso será determinante e dar-nos-á credibilidade.

Isso representa 0,43% das doses que encomendámos."

01:24

Emmanuel Macron, presidente francês, 19/2/2021

 

 

     

 

 

 

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