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Chade/Terrorismo

G5 Sahel e França reunem-se em cimeira para avaliar operação anti-jihadista

Os cinco países  do Sahel e a França reunem-se em cimeira até esta terça-feira em N'Djamena, com a  participação do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, por videoconferência.  O objectivo deste novo encontro, um  ano  depois de Pau, no sudoeste da França, é avaliar a situação da luta anti-jihadista na região e redefinir as prioridades da operação Barkhane, bem como rever o dispositivo militar francês.  

 O  Presidente do Chade, Idriss Deby Itno, apelou na  abertura  da  cimeira do G5 Sahel que termina no dia 16 de Fevereiro de 2021 a comunidade international a envidar mais esforços financeiros de  forma a contribuir para o desenvolvimento e lutar contra a pobreza, na região assolada pelo jihadismo.
O Presidente do Chade, Idriss Deby Itno, apelou na abertura da cimeira do G5 Sahel que termina no dia 16 de Fevereiro de 2021 a comunidade international a envidar mais esforços financeiros de forma a contribuir para o desenvolvimento e lutar contra a pobreza, na região assolada pelo jihadismo. REUTERS/Carlo Allegri
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Um ano depois da cimeira  de Pau,  os  cinco  países  do Sahel  e a  França  reunem-se  até   terça-feira  para  redifinir as  prioridades da operação Barkhane, assim como ajustar o dispositivo  militar  francês, que  participa na luta contra os islamistas  no Mali, desde  há  oito anos .

 

O governo francês  deseja que  os  seus aliados assumam não só a continuidade  das operações militares, mas  também nos planos político e diplomático.

No seu discurso de abertura da cimeira de dois dias, o Presidente do  Chade, Idriss Déby Itno,  apelou urgentemente a comunidade internacional a  redobrar  os seus esforços financeiros, para  contribuir  imperativamente para o desenvolvimento do Sahel, de forma  a lutar contra a pobreza e a  implantação  do  terrorismo.

 

Com excepção de Emmanuel Macron, que não se deslocou à N'Djamena devido à crise sanitária , Idriss Déby, estava rodeado pelos seus homólogos da Mauritânia, Mohamed Ould Cheikh El Ghazouani,  do Mali, Bah Ndaw , do Burkina Fasso, Roch Christian Kaboré e do Níger, Mahamdou Issoufou, assim como do chefe de Estado do Gana, Nana Akufo-Addo,  presidente  em  exercício da CEDEAO.

 

A  cimeira  que  reune os cinco  Estados do Sahel e  a França, assim como vários parceiros internacionais, decorre um ano depois do encontro de Pau, no sudoeste da França, que  contribuiu para  o reforço da presença militar francesa no Mali, no âmbito da operação Barkhane.

Confrontada com as interrogações da sua opinião pública e com o elevado custo humano e financeiro da sua operação anti-jihadista ,a França  considera que a solução não pode ser unicamente militar.  Desde que a França  iniciou a  sua operação no Mali, 55 militares seus perderam a vida.

O Governo  francês deseja  que os seus  parceiros  do Sahel, se  empenhem mais politicamente, para que seja aplicado o acordo assinado com a ex-rebelião no norte  do Mali.

Os  militares que governam o Mali, preconizam um diálogo com os chefes jihadistas malianos Iyad Ag Ghaly  e Amadou Koufa. Esta hipótese, é oficialmente excluída pelas autoridades de Paris. 

Segundo fontes da presidência  francesa, a cimeira  de N'Djamena, deveria ao contrário  acelerar o esforço do G5 Sahel, para visar a alta hieraquia  do Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM),  aliança  jihadista  associada à rede Al-Qaeda.

Os  chefes  do GSIM, são  Iyad Ag Ghaly e Amadou Koufa.  

00:55

Cimeira do G5 Sahel

 

 

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