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Myanmar/ Política

Prosseguem em Myanmar protestos contra golpe de Estado militar

Prosseguiram sábado as manifestações em Myanmar contra o golpe  de Estado militar, que afastou do poder a Liga Nacional para a Democracia, partido de Aung San Suu Kyi. Na sua maioria jovens, os manifestantes denunciaram o novo regime militar. Paralelamente a rede internet continua suspensa no país asiático, com o objectivo de silenciar o descontentamento popular perante a tomada do poder pelos militares.

Milhares de manifestantes   foram, sábado 6 de Fevereiro,às ruas  de Yangon, capital de Myanmar, para protestar contra o golpe de Estado militar.
Milhares de manifestantes foram, sábado 6 de Fevereiro,às ruas de Yangon, capital de Myanmar, para protestar contra o golpe de Estado militar. AFP - STR
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A proibição  de reuniões públicas  imposta  pelas  novas  autoridades militares de Myanmar,  não impediu milhares  de  manifestantes  de  protestar neste  sábado, em Yangon, capital  do  país.

 

Próximo da  Universidade  de Yangon, os  manifestantes   protestaram  contra a tomada do poder dos  militares,  efectuaram a saudação dos três dedos, que se tornou  um  símbolo  da  resistência  ao golpe militar. Multidões  gritaram  "abaixo  a ditadura militar"   e  os manifestantes ostentavam  bandanas vermelhas na cabeça, cor da Liga Nacional para a Democracia, partido de Aung San Suu Kyi.

A  polícia  de choque  myanmarana bloqueou as artérias contíguas ao campus universitário  e  dispersou  os manifestantes  com jactos  de canhões de água ,  enquanto  em   Sule Pagoda, no sul  da capital, os  manifestantes transportavam cartazes  de  Suu Kyi  e do presidente Win Myint,  pedindo  a libertação de ambos .

 Os  protestos  terminaram  ao  cair  da noite  e  os manifestantes  prometeram voltar  neste  domingo.  

 

Por outro lado a  plataforma  Facebook, que  tinha  servido como  meio  para  a  divulgação  do movimento de  desobediência civil, ao  convocar greves  nos serviços  públcos e nos hospitais, permanece bloqueada pelas  autoridades.

 

 Professor  e  há muito tempo conselheiro  económico  de Aung San Suu Kyi, o australiano  Sean Tunell, foi detido pela  polícia de Myanmar, no âmbito da  usga feita à activistas, jornalistas e  aos colaboradores de Suu Kyi, desde que  a prémio Nobel da paz   foi presa  na segunda-feira, dia  1 de Fevereiro, data  em que ocorreu  o golpe de  Estado militar  no  país  do sudeste asiático.     

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Prosseguem em Myanmar protestos contra golpe militar 06 02 2021

           

 

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