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#Covid-19/Vacina

EUA preparam-se para vacinar contra Covid-19

As primeiras doses da vacina Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 começam, este domingo, a ser enviadas para hospitais e outros locais nos Estados Unidos para serem dadas a partir desta segunda-feira. A Covid-19 matou quase 300 mil pessoas neste país, o mais afectado em todo o mundo, e cerca de 1,6 milhões de pessoas no planeta.

Fábrica da Pfizer no Michigan, Estados Unidos. 12 de Dezembro de 2020.
Fábrica da Pfizer no Michigan, Estados Unidos. 12 de Dezembro de 2020. AFP - JEFF KOWALSKY
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Os Estados Unidos ultrapassaram nas últimas 24 horas os 16 milhões de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, o valor mais alto no mundo, segundo uma contagem da Universidade John Hopkins. O número de vítimas mortais no país é de quase 300 mil.

Na sexta-feira, os EUA deram luz verde à primeira vacina contra a  Covid-19, a vacina da Pfizer e da BioNTech. As primeiras doses vão começar a chegar aos estados esta segunda-feira de manhã e devem ser destinadas para profissionais de saúde e residentes em lares de idosos. Nesta fase inicial, vão ser vacinados cerca de três milhões de americanos e o objectivo é vacinar até 20 milhões de pessoas, no total, até ao final do mês. As doses são enviadas em caixas que garantem a manutenção de uma temperatura a -70°Celsius.

Os Estados Unidos foram o sexto país a aprovar a vacina da Pfizer e da BioNTech, depois do Reino Unido, Canadá, Bahrein, Arábia Saudita e México. A Agência Europeia do Medicamento deverá dar o ser parecer até ao final de Dezembro.

Entretanto, regista-se um aumento significativo de casos de Covid-19 na Itália. Este sábado, o ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza, disse estar “preocupado com as duas semanas das férias de Natal”. O presidente do Instituto Superior de Saúde italiano, Silvio Brusaferro, aconselhou “evitar almoços de Natal com dezenas de pessoas à mesa”.

A Alemanha vai fechar as escolas e os comércios considerados “não essenciais” a partir de quarta-feira e até 10 de Janeiro, anunciou a chanceler alemã Angela Merkel. Em causa, o receio que a propagação do vírus se torne incontrolável com o aproximar das férias. O número de novas infecções bateu recordes no país nos últimos dias. 

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